SOBRE JÚRIS POPULARES.
( ponto de vista / assunto sugerido ),
Seria de extrema importância que a população e independente de faixa etária assistissem " juris ", sem dúvidas seriam estimuladas constantemente sobre como se deve agir ( e não ) diante das leis e dos direitos que temos, ter acesso a diversas informações cabíveis ao cidadão, e assim consequentemente e " de graça " as pessoas se tornariam muito mais inteligentes, mais cultas, informadas e por dentro de tudo o que acontece em nossa sociedade.
As pessoas aprenderiam a se defender melhor de coisas simples, ou poderiam refletir sobre as diversas maneiras de evitar os crimes, evitar tanto no sentido de não praticá-los quanto de sentido de não ser mais uma vítima deles, além de outras atitudes ou coisas que a sociedade incentiva.
Na verdade acho ( mas só acho mesmo ) que os cidadãos já deveriam ter aulas de Direito no ensino médio já, seria ideal para a cultura de nosso povo, principalmente dos jovens em formação de caráter e de mentalidade, estas atualmente impostas por uma sociedade impune, corrupta, hipócrita e cheia de inversão de valores.
Seria uma ótima oportunidade para as pessoas deixarem de ser tão " leigas ", seriam muito mais e melhores instruídas e inteligentes sem sombra de dúvidas, principalmente diante de tomar decisões onde muitas vezes as pessoas agem por impulso ou sequer sabem como reagir a determinadas situações de certa maneira complicadas, ou que as exponham a riscos.
Hoje conversando com um amigo entramos nesse assunto quando ele me pediu se eu não sabia quando teria um juri para que juntos pudéssemos assistir, ( até sei mas esqueci a data ), afinal, depois que o maior de todos os " juristas " ( meu pai ) partiu, eu nunca mais assisti juris, não sei se por falta de oportunidades mesmo ou por receio de adentrar outra vez lá, naquele tribunal onde me despedi do meu velho, sábio, polêmico e saudoso pai. Haverei de voltar a assistir.
Então, ao assunto, quando acontece algum caso de crime na cidade ou algo do gênero, lá vai o jornal ou rádio ( até fazendo a parte que lhes compete ) e " escancaram " a versão deles sobre os fatos, muitas vezes julgam já na capa e sensacionalizam o que pode ( quem sabe por viverem disso, de manchetes ), e por muitas vezes ficamos na dúvida sobre o que de fato aconteceu ou não conseguimos entender direito sobre o " desenrolar " do que aconteceu naquele dia ( ou noite ), ou naquele caso em específico.
O povo comum, a sociedade como um todo, alunos de escolas de ensino médio e universidades inclusive deveriam ser convidados a participar dos juris, deveria ser uma espécie de " obrigação ", os primeiros citados para saber sobre o " desenrolar " dos casos e ficarem cientes sobre o que de fato aconteceu " extra tagarelagens ", dos fatos à sentença, e os segundos para aprenderem mesmo e desde cedo, o que é certo e o que é errado perante a nossa constituição, se é que sabem o que é isso...
Contudo, isso seria uma aula para sabermos o que podemos fazer, e o que jamais devemos fazer na vida, nos mantendo sempre informados, tanto sobre as leis e regras quanto ás mudanças que ocorrem corriqueiramente nas mesmas, e assim, podermos sempre e com maior segurança tomar decisões inteligentes quando nos for necessário.
Ou seja, eu particularmente ainda acho que os juris populares ( não só o crime, mas sim o juri ) deveriam ser noticiados em todos os jornais, em todas as estações de rádio da cidade ( seja ela AM ou FM ), na tevê inclusive e porque não através da rede mundial ( www ), podendo-se até se fazer um cronograma, assim como ocorre com o dito " obituário ", " baita coisinha desnecessária essa ", você toma conhecimento sobre quem morreu mas vive alheio ao que de fato ocorreu com o cidadão que foi manchete naquele jornalzinho barato e sensacionalista, e quando digo do que ocorreu, me refiro do crime á sentença.
O intuito da participação da população cada vez em maior número, para não arriscar a " utopia " do " em massa ", seria de aproximar e garantir o respeito e o conhecimento desde os adolescentes, para que eles possam desde cedo agregar e adquirir valores e também pela transparência, mais uma vez, desde o fato até as sentenças dos envolvidos.
Os cidadãos estariam á partir daí, também exercendo seus direitos e cumprindo seus deveres com muito mais facilidade e porque não dizer democracia, e ainda poderiam ficar atentos ás reivindicações e necessidades dos interesses ao bem comum e em prol do bem estar coletivo.
Hoje, o resultado do juris ( se não me falha a memória ) só são divulgados através de rádio, mas ocorre que nem todas as pessoas ouvem rádio, eu por exemplo " não ouço nem a baixo de pau " ( pelo menos não as de perto ), considero que se no juri você aprende, se sintonizar em certas estações desaprenderá e dai acaba ficando mais complicada ainda essa questão.
Para finalizar, conheci um senhor ( já falecido ) que não me é permitido citar o nome aqui ( pelo menos eu acho que não é ), que não perdia sequer um juri, fosse de que advogado fosse, fosse quem fosse o réu e ele estava lá, constantemente aprendendo e aproveitando essas verdadeiras " aulas gratuitas " que por falta de informações acabamos todos por " cabular ", enfim, esse senhor tinha até " cadeira cativa " dentro do tribunal, e, nas " considerações finais " era mais fácil o meritíssimo esquecer de cumprimentar um profissional do próprio juri do que esquecer de deixar suas palavras de carinho, agradecimento e incentivo a este senhor, ele era simplesmente o cara, tipo assim, um auto didata das tribunas.
Lembro também, dele e do meu pai juntos no tribunal ( um na condição de expectador e o outro na condição de expectador, e ambos importantíssimos ) como se fosse hoje..., bons tempos que deixaram saudades, e me serviram de " horas aula " na minha " faculdade da vida ".
Enfim, por um mundo onde os julgamentos populares tivessem uma importância bem maior que o obituário por exemplo, que neste ignorante ponto de vista é totalmente dispensável, diferente da " lista de juris ", onde sempre o que vai estar " em jogo " é justamente a vida de um ser humano.
Observação: Só dei a ideia ou lancei a sugestão porque nasci e cresci assistindo juris ( meu pai mais especificamente ), até mesmo antigamente, quando era expressamente proibida a entrada de menores eu me encontrava lá, escondidinho debaixo de uma cadeira ou da saia da minha mãe...!
" Num mundo culto temos uma conduta florida, e num mundo inculto temos discursos floridos.". - Confúcio.
" Cultura não é ler muito, nem saber muito; é conhecer muito.". - Fernando Pessoa.
( ponto de vista / assunto sugerido ),
Seria de extrema importância que a população e independente de faixa etária assistissem " juris ", sem dúvidas seriam estimuladas constantemente sobre como se deve agir ( e não ) diante das leis e dos direitos que temos, ter acesso a diversas informações cabíveis ao cidadão, e assim consequentemente e " de graça " as pessoas se tornariam muito mais inteligentes, mais cultas, informadas e por dentro de tudo o que acontece em nossa sociedade.
As pessoas aprenderiam a se defender melhor de coisas simples, ou poderiam refletir sobre as diversas maneiras de evitar os crimes, evitar tanto no sentido de não praticá-los quanto de sentido de não ser mais uma vítima deles, além de outras atitudes ou coisas que a sociedade incentiva.
Na verdade acho ( mas só acho mesmo ) que os cidadãos já deveriam ter aulas de Direito no ensino médio já, seria ideal para a cultura de nosso povo, principalmente dos jovens em formação de caráter e de mentalidade, estas atualmente impostas por uma sociedade impune, corrupta, hipócrita e cheia de inversão de valores.
Seria uma ótima oportunidade para as pessoas deixarem de ser tão " leigas ", seriam muito mais e melhores instruídas e inteligentes sem sombra de dúvidas, principalmente diante de tomar decisões onde muitas vezes as pessoas agem por impulso ou sequer sabem como reagir a determinadas situações de certa maneira complicadas, ou que as exponham a riscos.
Hoje conversando com um amigo entramos nesse assunto quando ele me pediu se eu não sabia quando teria um juri para que juntos pudéssemos assistir, ( até sei mas esqueci a data ), afinal, depois que o maior de todos os " juristas " ( meu pai ) partiu, eu nunca mais assisti juris, não sei se por falta de oportunidades mesmo ou por receio de adentrar outra vez lá, naquele tribunal onde me despedi do meu velho, sábio, polêmico e saudoso pai. Haverei de voltar a assistir.
Então, ao assunto, quando acontece algum caso de crime na cidade ou algo do gênero, lá vai o jornal ou rádio ( até fazendo a parte que lhes compete ) e " escancaram " a versão deles sobre os fatos, muitas vezes julgam já na capa e sensacionalizam o que pode ( quem sabe por viverem disso, de manchetes ), e por muitas vezes ficamos na dúvida sobre o que de fato aconteceu ou não conseguimos entender direito sobre o " desenrolar " do que aconteceu naquele dia ( ou noite ), ou naquele caso em específico.
O povo comum, a sociedade como um todo, alunos de escolas de ensino médio e universidades inclusive deveriam ser convidados a participar dos juris, deveria ser uma espécie de " obrigação ", os primeiros citados para saber sobre o " desenrolar " dos casos e ficarem cientes sobre o que de fato aconteceu " extra tagarelagens ", dos fatos à sentença, e os segundos para aprenderem mesmo e desde cedo, o que é certo e o que é errado perante a nossa constituição, se é que sabem o que é isso...
Contudo, isso seria uma aula para sabermos o que podemos fazer, e o que jamais devemos fazer na vida, nos mantendo sempre informados, tanto sobre as leis e regras quanto ás mudanças que ocorrem corriqueiramente nas mesmas, e assim, podermos sempre e com maior segurança tomar decisões inteligentes quando nos for necessário.
Ou seja, eu particularmente ainda acho que os juris populares ( não só o crime, mas sim o juri ) deveriam ser noticiados em todos os jornais, em todas as estações de rádio da cidade ( seja ela AM ou FM ), na tevê inclusive e porque não através da rede mundial ( www ), podendo-se até se fazer um cronograma, assim como ocorre com o dito " obituário ", " baita coisinha desnecessária essa ", você toma conhecimento sobre quem morreu mas vive alheio ao que de fato ocorreu com o cidadão que foi manchete naquele jornalzinho barato e sensacionalista, e quando digo do que ocorreu, me refiro do crime á sentença.
O intuito da participação da população cada vez em maior número, para não arriscar a " utopia " do " em massa ", seria de aproximar e garantir o respeito e o conhecimento desde os adolescentes, para que eles possam desde cedo agregar e adquirir valores e também pela transparência, mais uma vez, desde o fato até as sentenças dos envolvidos.
Os cidadãos estariam á partir daí, também exercendo seus direitos e cumprindo seus deveres com muito mais facilidade e porque não dizer democracia, e ainda poderiam ficar atentos ás reivindicações e necessidades dos interesses ao bem comum e em prol do bem estar coletivo.
Hoje, o resultado do juris ( se não me falha a memória ) só são divulgados através de rádio, mas ocorre que nem todas as pessoas ouvem rádio, eu por exemplo " não ouço nem a baixo de pau " ( pelo menos não as de perto ), considero que se no juri você aprende, se sintonizar em certas estações desaprenderá e dai acaba ficando mais complicada ainda essa questão.
Para finalizar, conheci um senhor ( já falecido ) que não me é permitido citar o nome aqui ( pelo menos eu acho que não é ), que não perdia sequer um juri, fosse de que advogado fosse, fosse quem fosse o réu e ele estava lá, constantemente aprendendo e aproveitando essas verdadeiras " aulas gratuitas " que por falta de informações acabamos todos por " cabular ", enfim, esse senhor tinha até " cadeira cativa " dentro do tribunal, e, nas " considerações finais " era mais fácil o meritíssimo esquecer de cumprimentar um profissional do próprio juri do que esquecer de deixar suas palavras de carinho, agradecimento e incentivo a este senhor, ele era simplesmente o cara, tipo assim, um auto didata das tribunas.
Lembro também, dele e do meu pai juntos no tribunal ( um na condição de expectador e o outro na condição de expectador, e ambos importantíssimos ) como se fosse hoje..., bons tempos que deixaram saudades, e me serviram de " horas aula " na minha " faculdade da vida ".
Enfim, por um mundo onde os julgamentos populares tivessem uma importância bem maior que o obituário por exemplo, que neste ignorante ponto de vista é totalmente dispensável, diferente da " lista de juris ", onde sempre o que vai estar " em jogo " é justamente a vida de um ser humano.
Observação: Só dei a ideia ou lancei a sugestão porque nasci e cresci assistindo juris ( meu pai mais especificamente ), até mesmo antigamente, quando era expressamente proibida a entrada de menores eu me encontrava lá, escondidinho debaixo de uma cadeira ou da saia da minha mãe...!
" Num mundo culto temos uma conduta florida, e num mundo inculto temos discursos floridos.". - Confúcio.
" Cultura não é ler muito, nem saber muito; é conhecer muito.". - Fernando Pessoa.
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