CAPIVARAS 1 - A TEORIA ( que não vira prática... )
Perdemos o equilíbrio Ambiental.
Capivaras são mamíferos, roedores que costumam viver próximos a rios e lagos, quando se sentem ameaçadas vão pra dentro da água, pois possuem grande agilidade para nadar.
Na classe dos roedores, são os maiores animais, a fêmea pode gerar de 2 a 8 filhotes.
Medem de 1,20 m, vivem de 15 a 20 anos e pesam em média a 80 kg.
As capivaras vivem em grupos familiares, os predadores são os seres humanos, anacondas, jacarés, onças e pumas.
A capivara é ágil em terra também, tranquila e dá pouca importância aos companheiros.
O nome Kapi Wara ( comedor de capim ) deriva do Tupi, sua gordura ( serve de remédio ) pele macia, são semelhantes a porcos.
Elas possuem dentes incisivos que chegam a medir ate 8 cm.
As capivaras, transmitem a febre maculosa por serem os principais hospedeiros da bactéria ( carrapatos estrela ou carrapato estrelado ).
Os sintomas da doença são febre de alta a moderada, cefaleia e mialgia e dores pelo corpo.
Destruíram o seu habitat e agora elas estão invadindo a região. O que fazer? Pois o número de capivaras, só tende a aumentar.
Dócil, quando chegamos perto elas correm com medo, as capivaras podem infestar-se de carrapatos. Será um caso de saúde pública?
Alterações no meio ambiente foram feitas e com isso os predadores estão extintos ou quase, o que fazer então, com as capivaras sem predadores?
... e ainda cria-se um ambiente propício para a proliferação de doenças.
Ambientalistas e secretarias do meio ambiente, estão fazendo estudos técnicos para a situação das capivaras e do ecossistema e manter ainda a preservação de seus direitos.
As capivaras são uma realidade comum em várias regiões urbanas e não só aqui em nossa cidade.
Podem ser consideradas " pragas ", é uma questão de saúde pública, há necessidade de uma resposta imediata!
Aliado a isso, a legislação ambiental que protege os animais silvestres, impedindo a caça e o abate. Esse fator tem contribuindo muito para o desequilíbrio e tem aumentado a população de capivaras, essas transmissoras de enfermidades.
Uma fêmea de carrapato-estrela fecundada, deposita no solo entre cinco mil a sete mil ovos. então a contaminação é rápida.
As vantagens de se criar capivaras são econômicas e ambientais e ainda sugerem uma saída para o problema atual, pois se adaptam a qualquer lugar úmido, evitam erosões compactando a terra, e a sua rápida reprodução acarreta em produtividade.
A carne considerada exótica, pode ser seca, ou fresca excelente para fabricação de salsichas, salame e etc.
Ainda assim a carne possui alto valor comercial, pelo baixo custo de manutenção e criação de capivaras. O couro também é aproveitado, para bolsas e sapatos etc...
A natureza está nos respondendo, devido a poluição, degradação em todos os sentidos, vamos sofrer as consequências e drásticas, ainda que a perca da biodiversidade, seja uma delas causando vários desequilíbrios ambientais.
Preservar o meio ambiente nos poupará de desgraças futuras.
CAPIVARAS 2 - A PRÁTICA ( que não sai da teoria... )
Na prática não é tão simples assim. Imagine você chegar em casa a noite e não poder entrar em sua casa, ou, antes de sair de casa ter que lembrar de colocar uma " bombinha " no bolso e rezar para que ela não " pife " na hora da sua chegada, caso contrário não terá como espantar as capivaras que se assustam tanto quanto você no confronto, e, como medida de proteção das dezenas de filhotes, acabam por te avançar.
Ou, não poder deixar a casa aberta para entrar sol ou circular vento, porque as capivaras vão entrar, isso é tenso!
Ou ainda, estar em constante risco para manter o jardim em ordem, que foi limpo hoje e amanhã estará todo " cagado " pelas capivaras.
Presenciar motoristas se perdendo e quase caindo dentro do rio para desviar de uma monstra capivara e outros ainda sem terem conseguido desviar terem seus carros danificados, e poderia ser bem pior, das vezes que presenciei, por pouco não foi pior e os motoristas não acabaram machucados, bem como os outros ocupantes do veículo, crianças inclusive.
Erosões, dá uma olhada na margem do rio próximo a uma das principais avenidas da cidade e tire suas próprias conclusões, é difícil encontrar um lugar sequer ao longo de todo o leito dos rios onde você possa tocar a água sem fazer um " rapel " de no mínimo 2 metros. Tanto é verdade que em uma " enxurrada " que tivemos, parte da avenida cedeu e pelo que tudo indica, com mais alguns anos de capivaras, poucos anos de capivaras, a tendência é que toda a avenida vá parar dentro do rio. As " tocas " são enormes, eu mesmo já dispus do meu tempo para ir lá conferir.
Não é só nas margens de rios não, se fosse eu seria uma exceção à regra, eles estão em diversos lugares, agradando alguns idiotas e sem culpa nenhuma é claro, causando transtornos a outros " idiotas "...
Dias atrás li uma reportagem sobre o nosso rio, ( que vai ser dragado inclusive, brilhante iniciativa. Só esperamos que não seja dragado para o benefício das capivaras... ), e me chamou a atenção o comentário de um(a) " imbecil " que dizia:
" - Quem não quer ter problemas com enchentes ou capivaras não deveria ter comprado terrenos perto do rio.".
Achei ele(a), além de " imbecil " um pouco equivocado(a), até porque se os terrenos de perto do rio foram comprados é porque alguém vendeu, alguém mediu, alguém projetou, alguém deu o " habite-se ", entre outros que acabaram por gerar uma escritura e consequentemente o pagamento de impostos sobre tal terreno.
Além de que o problema '' capivaras ", ao contrário do problema " enchentes " é uma coisa recente, dois anos pra cá eu diria.
Agora moço(a) do comentário infeliz, é muito mais difícil " desenterrarmos " nossos ancestrais e cobrar-lhes alguma coisa, tipo assim;
" - porque vocês construíram aqui??? ", do que escrever umas linhas expondo o problema e pedindo ou sugerindo providências, aproveitando é claro, para te mandar " pastar "...
É muito fácil moço(a), fazer comentários baseados tão somente na " figurinha " que acompanha o texto, BOCA MOLE!
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