quarta-feira, 27 de abril de 2016

COCAÍNA, EU TE VENCI...!!!, OU ACHEI QUE TINHA TINHA TE VENCIDO...??? ( ... ).

COCAÍNA, EU TE VENCI...!!!, OU ACHEI QUE TINHA TINHA TE VENCIDO...??? ( ... ).
( Registro para 04/04/2016 em minha timeline ),
Então, quem já está acostumado a acompanhar meus post´s até já imaginava que ia me ver mais uma vez aqui hoje abordando tal assunto, nesta rede que gentilmente me acolheu e sequer me cobra o espaço, mas, o que muitos devem estar estranhando é esta minha falta de segurança logo na chegada...
Estavam todos acostumados até no ano passado, ver assim: " COCAÍNA, EU TE VENCI...!!!."., e hoje se deparam com aquela incógnita: " OU ACHEI QUE TINHA TINHA TE VENCIDO...???."., pois é, tudo o que espero no dia que seria a véspera de completar mais um ano ( 19 anos longe da cocaína ), é que vocês, desta vez, me entendam...
Resolvi hoje acrescentar ao meu texto uns dois ou três parágrafos para tentar esclarecer melhor esta dúvida que eu mesmo plantei, com a intenção também de saber quem são os " julgadores " desta rede ( e que eventualmente serão os mesmos lá de fora... ). Pois bem, ao assunto...
Estive pensando comigo mesmo e achei que é de fato muita petulância da minha parte usar o título " COCAÍNA, EU TE VENCI...!!! ", porque na bem da verdade eu não te venci, sou simplesmente mais um dos que travam diariamente uma luta contigo ( eu mesmo, há exatos 19 anos hoje venho lutando... ), lutando contra pessoas preconceituosas que, porque um dia nós erramos, te excluem de grupos e se duvidar da própria " sociedade " por causa de você, cocaína, lutando contra os " gravatas " que nunca a cheiraram ( pouco... ) e que nunca mais te darão sequer a oportunidade de ter um emprego digno por que um dia usamos você, cocaína, e eles, se fizeram ( e fizeram, a maioria deles fizeram... ), fizeram muito bem feito e " em off " para não deixarem o " rabo pra pisarem ", lutando contra pessoas que ainda te olham da cabeça aos pés com aquele olhar sínico, desconfiado e proposital, e que por mais que tenham estes, certeza absoluta que você parou, que você mudou, que você cresceu e que uma vida já se passou, ainda mantém atrás de seus olhares, aqueles " assim meio de lado " aquela perguntinha básica e besta para desferirem e te ferirem na primeira oportunidade, " você largou mesmo ? ", entre outras dezenas de lutas que travamos no dia a dia e que nem vale a pena citar aqui. Afinal, só quem passou pelo que eu passei, ou pelo que nós passamos, deve estar entendendo do que estamos falando...
É, claro que ninguém tem culpa e tampouco responsabilidade sobre os erros que nós cometemos, mas daí agirem desta forma é no mínimo ser uma " mente duvidosa ", logo, uma " mente perigosa ".
Com o passar desses 19 anos de luta intensa e nada fácil, também descobri, ou melhor, descubro ano a ano o quanto eu estava equivocado quando dizia: " COCAÍNA, EU TE VENCI...!!! ", venci nada!
Eu continuo daqui, lutando contra as mazelas que ela trouxe para a minha saúde, tanto física quando espiritual, continuo lutando arduamente contra cálculos renais ( geralmente de 3 em 3 anos ), lutando contra a falta de memória, esta que já não é mais como era antigamente, lutando contra rinites e sinusites, lutando contra problemas circulatórios e " disparates " de toda sorte no coração, lutando contra a vontade de comer chocolate, tomar Coca Cola, café ou até chá verde ou o chimarrão e não poder mais, pois tudo isso contém cafeína ( supostamente uma parente próxima da cocaína, e que todo mundo usa... ) e que causa certo mal estar em quem já fez uso prolongado da cocaína propriamente dita ( meu caso ), lutando contra a vontade de fazer musculação, natação ou até de jogar uma " pelada " no futebol e não poder, por prescrição médica ( é inviável ) ou por causa dos nossos " encontros escondidos nas antigas ", cocaína, enfim, lutando contra uma expectativa de vida que poderia ser de 70 ou 75 anos sei lá, isso mesmo, poderia...
Culpa de quem está lendo? Imagina só, em absoluto, a culpa sempre foi totalmente nossa ( ou minha ), e diria até, pessoal e intransferível.
Mas acreditem esses aí de cima ou não, os " gravatas ", continuarei usando este título para meus textos do dia 04 ( dia em que eu renasci... ): " COCAÍNA, EU TE VENCI...!!! ", e se te venci até agora é porque minha luta contigo e há 19 anos já, é travada á distância ( não consigo sequer me imaginar outra vez ao seu lado, nem perto... ), então cocaína, é você de lá e eu daqui, cada um com sua adaga tentando derrubar o outro, você porque em tese não conseguiu me destruir, e eu porque pretendo destruir você.
Você continua dai, arrastando contigo multidões de inocentes como eu fui na época e hoje, por sua culpa já não sou mais, enquanto eu, sigo daqui lutando contigo sem dó de você porque você não teve pena de mim, lutando contra você por mim, por quem eu amo e por quem porventura possa ler o meu texto, e se identificando com ele quem sabe, nunca venha a te procurar para um " conselho " ou um " consolo ", diante de uma fraqueza momentânea a que todos, absolutamente todos nós estamos vulneráveis ( inclusive seus ( nossos ) filhos(as) ).
Vou fechar com um parágrafo um tanto debatido e usado por muitos que acham que estão enganando alguém além de si mesmo, a dita " síndrome de abstinência ", sim, ela existe e depois dela sabemos que quem já fez uso de qualquer tipo de drogas nunca poderá ser considerado um " doente curado " por causa da dita " síndrome de abstinência ", e é aí que quero frisar o meu ponto de vista: " BALELA PURA "!
Se você ficou longe por um tempo e recaiu, recomendo que você recomece a luta e urgentemente, porque para mim quem considera a dita " síndrome de abstinência ", é porque, ou ainda, não conseguiu parar de uma vez ou não tem força de vontade de parar, até pelo fato de " a água não ter batido na bunda " ainda, e então, se utiliza desta " muleta " chamada " síndrome de abstinência " para tentar justificar os seus erros, e nem sei o porque disso, se a única pessoa que precisa da sua justificativa é você mesmo, e ninguém mais.
Então, se você parou, parabéns, terá ( assim como eu ) um dia, todo ano, para comemorar seu renascimento, se você não parou re-leia o parágrafo da Coca Cola, pense, repense e pare o quanto antes pois o estrago é maior do que você imagina e só aparece mesmo com o tempo, ano a ano.
E ainda, se você nunca errou fazendo uso de drogas, nem faça, nunca faça, e a você deixo também os meus parabéns, você tende a ser um homem ( mulher ) de verdade, tão de verdade quanto a sua expectativa de vida de 70 ou 75 anos, tenho certeza que você não será nunca alvo de preconceitos, nem excluído de grupos ou da própria " sociedade ", e tampouco dos " gravatas " que te fecharão portas em qualquer um dos estabelecimentos que existem por aí e que um dia porventura você possa precisar ( eu mesmo ainda nunca, graças a Deus... e ei de nunca precisar... ), mas teve quem precisou, e porque errou um dia não teve sequer uma só oportunidade para se reabilitar ou se re-socializar e trazer o " pão de cada dia " para sua família, para dentro do seu lar.
Foram, são ou serão eternamente excluídos pelos " gravatas ", aqueles mesmos que erravam ( ou erram ) " em off ".
Espero ter conseguido passar o recado, agora, mesmo um pouco cansado de tanta luta conforme descrevi aí em cima, permitam-me, vou ali comemorar, afinal, pelo DÉCIMO NONO ano consecutivo e pelo menos enquanto eu respirar, baterei no peito, de " cara limpa ", e como um bom " metido a sebo " e petulante que sou, gritarei assim para os 4 cantos do mundo...
" COCAÍNA, EU TE VENCI...!!!
E quem imaginaria que eu um dia ia me envolver com drogas?
Logo eu que sempre tive tudo o que eu quis, que nasci em berço de ouro em se tratando de dois quesitos, carinho e conforto, justamente eu que quando ainda pequeno tremia de só de ouvir a palavra " droga " na televisão, porque eu? E porque os meus pais que sempre fizeram tudo e de tudo por mim?
Só mesmo o tempo para responder. Nada melhor que o tempo para fazer você rememorar sua consciência e ver que fez tudo errado, as vezes pode demorar 5, 10 ou 15 anos...
Porque eu? Por quê eu fui trouxa e fraquejei, ponto fundamental.
Tudo começou por volta de 1.992, quando eu, um menino de classe média em um grupo de amigos que imbuídos por outro " amigo " , o mais velho de todos, resolvemos experimentar. Pois bem, experimentamos, alguns foram espertos, experimentaram e caíram fora, outros morreram, outros devem estar lá até hoje...
E eu, como tinha experimentado aquilo que a televisão chamava de " morte " e não havia sentido nada, " re-experimentei " e depois de ter " re-experimentado " algumas diversas vezes, não entendia onde a cocaína era tão perigosa como a tevê falava, se eu mesmo estava usando ela no dia a dia e nada de anormal eu sentia além do aumento dos batimentos cardíacos.
E assim passaram alguns dias, até que, cansado de procurar o efeito da droga resolvi que era hora de parar de tentar. Tarde demais! Em tudo o que eu fazia ou pensava, lá estava " ela " me convidando para um novo encontro, e eu continuei, porque era justamente lá onde eu encontrava com ela que estavam as " gatinhas " e os " amigos ".
Então, em curto prazo de tempo, menos de um mês eu diria, meu mundo estava lá... tudo era fácil, tudo era bonito, eu era " o cara ", tudo bem que eu não era o cara, mas era assim que eu me sentia.
E a vida, a vida no verdadeiro sentido da palavra estava sumindo das minhas mãos.
De um menino normal, ao fundo do poço em 5 anos, tudo que tinha começado em um " brincadeira de amigos " agora havia ficado crítico, culpa dos amigos? Não, a culpa foi minha!
Na metade deste tempo de 5 anos tudo parecia estar ainda em seus devidos lugares, só parecia, mas não estava, todo o dinheiro que eu ganhava trabalhando com meu pai ( e ganhava muito bem, hoje, algo em torno de R$ 4.000,00 ), se evaporava em questão de uma semana.
Em 1.995 nasceu minha filha, presente de Deus, mais para os meus pais ( como um bálsamo pelo sofrimento deles comigo ) do que pra mim mesmo, afinal, mesmo depois de ela ter nascido eu ainda continuei por 2 anos, culpa dela? Não, a culpa foi minha!
Na última metade desse tempo, o dinheiro que eu ganhava já não era mais o suficiente, comecei então a roubar, roubar de mim, era o relógio, pertences, cd's, aliança de casamento, e depois, de dentro de minha própria casa ( casa dos meus pais ), dinheiro, folhas de cheque em branco e assim foram também carros e até apartamentos... sim, um deles presente do meu pai para mim que " cursaria Direito ", muito bem localizado na capital ( entre a UFSC e a penitenciária ), nem preciso dizer que conheci antes o apartamento, mas me " alojei " na penitenciária...
Minha saúde estava precária em 1.997, nos últimos dias de cocaína eu já nem levantava da cama no auge dos meus " 45 kilos ", nos dois últimos anos minha alimentação era a seguinte: Bolacha Água e Sal e Leite, bem, vou parar de detalhar pra terminar de escrever ainda este ano...
Foi então em 1.997, pela dor e não pelo amor, pela fé e dedicação de meus pais e minha esposa que conheceram uma mulher de nome " Ladir " , mentora de um Centro Espírita chamado LAR HOLÍSTICO. Quando eu soube sobre uma suposta visita dela, fiquei irado, indignado, me senti e senti meu vício ameaçado por essa " criatura estranha ", tentei fugir do dia do encontro com ela em minha casa, mas foi em vão.
E foi naquele exato momento de um 04 de Abril que Deus operava " o maior milagre da minha vida ", através do esforço e da fé dos meus pais é claro, e eu, que antes prometia não recebê-la e até empurrá-la escada a baixo, fui tocado por aquele olhar firme e penetrante, olhar sem dó, olhar de imposição, olhar desafiador, como mesmo sem falar ela tivesse me dito, " Que é isso menino? Levanta já dessa cama e vamos já cuidar da vida! ".
E lá fui eu, viver as horas mais difíceis e ao mesmo tempo mais fáceis e agradáveis da minha vida, ( quem dera tivesse aproveitado a oportunidade para largar o cigarro, incentivo eu tive... continuo fumando, pouco mas continuo... ), quando digo difíceis me refiro à rigorosidade do controle que o centro e meus pais exerciam sobre mim, afinal, qualquer descuido, um telefonema ou uma olhada na janela e tudo poderia estar novamente perdido, até porque " os amigos " poderiam estar por perto... e mesmo não sendo os culpados exerceram sim o papel de " cúmplices "..., e fácil, porque no fundo, com o carinho e a ajuda dos meus pais, esposa, mentora e toda a sua equipe comecei tratamento neste centro onde mais tarde, depois de ter passado o período crítico da tal " síndrome de abstinência " , trabalhei por 4 anos, tentando devolver às pessoas que nos procuravam para obterem " N " tipos de ajudas, um pouquinho daquilo que DEUS tinha feito por mim um pouco antes, naquele momento crucial.
No meu tempo no Centro tudo foi simplesmente mágico, a promessa da minha Mestra era que eu não largaria a droga de uma vez, e sim aos poucos, porém o tempo foi passando e nada de ela cumprir sua promessa, ela não falava mais sobre o assunto, e acho que foi esta a " tática " desse " pedaço de anjo da guarda " em minha vida para que o tempo fosse passando e eu não notasse ou não sentisse a falta da droga, afinal, passava doze horas do meu dia ocupado em atender ou recepcionar pessoas com problemas até muito maiores que o meu, ou não.
Lá no Centro, além dos ( em torno de ) 80 trabalhadores que chegamos a ter divididos em dois turnos, atendíamos algo em torno de 500 pessoas por semana, o que de fato ocupava minha mente de uma forma totalmente diferente, de uma forma honrada, gostosa, limpa e gratificante, e o mais interessante de tudo, voluntária, que saudade do meu Centro... ( só parei de trabalhar lá, pois, já recuperado, precisava trabalhar onde me rendesse algum...), as outras doze horas do dia, que compreendiam das 23:00 à 11:00 do outro dia eu estive amparado pelo outro " pedaço do meu anjo da guarda ", que eram meus pais e minha esposa ( filha e irmão, família enfim... ).
Claro que recebi também tratamento ambulatorial para ter melhor êxito nessa " empreitada ", e este na época ficou a cargo do Dr. João Gomes, que por incessantes vezes em minhas consultas não deixou de conversar muito comigo, foram horas e horas, um verdadeiro amigo, na época novo na cidade era meu médico, hoje é o médico de todos na cidade e fora dela.
Passados 4 anos de trabalhos no LAR HOLÍSTICO, tive vontade forte mesmo apenas uma vez, foi no sexto mês quando meu carro por um momento pareceu tornar-se " indirigível " e a dúvida que me atormentava era, o que fazer???
Corro ao Centro e converso com a Mestra ou me faço de desentendido e vou no " cride " e faço este experimento comigo mesmo???
Meu Deus, foi você meu Deus, que me levou naquele exato momento para os braços, ou para o " colo " da minha Mestra, que ao ouvir minha declaração de coração, com um carinho e duas ou três palavras me fez cair na realidade que sei lá porque tive a um palmo de " renegá-la " mais uma vez. Mas, superei!
Então, depois dessa " fissura boba ", após os seis meses, nunca mais tive vontade, cheguei a ver várias vezes a droga perto de mim, no próprio Centro onde as mães desesperadas se perguntavam: " O que será isso que achei nas coisas do meu filho? ", e era droga, e lá começava mais uma luta como foi a minha um dia, muitas sem êxito... uma luta injusta porque o traficante usa uma arma que realmente os pais, principalmente os pais da minha época, exemplificados aqui pelos meus pais, desconheciam, já os pais de hoje, como eu, temos mais facilidade para enfrentar esses " sujeitos " e até nossos filhos na hora de um " perigo eminente ".
Sempre vivi com minha família, pai, mãe, irmão, esposa e filha, só... tive absolutamente tudo que um ser humano pode desejar, desde os pais mais carinhosos do mundo, o melhor irmão, a melhor esposa, o melhor emprego e etc. Meu pai não trocava de carro para poder trocar o meu quase que anualmente, se eles erraram me dando tudo? Pode até que sim... por quererem dar a mim o conforto que não tiveram! Mas, em hipótese alguma admito " dividir " a culpa com meus pais, e muitas vezes conversamos sobre isso e eles entenderam meu ponto de vista, porque na verdade só existiu um culpado, EU , o idiota da história sempre fui eu, nem a inocência de seus pais e nem o " espírito de porco " do seu " melhor amigo " te levam a nenhum extremo que você mesmo não se predisponha...
Nunca ninguém me obrigou a abandonar estudos ( que falta eles estão me fazendo hoje... ), chutar de lado tudo que me faria bem, pelo contrário, estaria formado 3 vezes se dependesse da vontade dos meus pais.
Mas, nada como o tempo para fazer você reavivar sua memória, e se arrepender de muitos conceitos e se orgulhar de outros.
A verdade é que, o " DIA 04 DE ABRIL " não poderia passar desapercebido e sem uma agradecimento meu a todos que participaram de uma forma ou de outra na minha recuperação, afinal, hoje, fazem exatos 19 anos que estou longe do abismo, livre do vício da cocaína e da abstinência, ouso dizer da abstinência tendo em vista que oportunidades não me faltaram, amigos usando em rodas também não, coisa triste de se ver, uma droga que eu desconheço mas que vêm arrebatando a juventude, o Crack, mas, aí fica um " pedacinho só " da minha história para você tentar " se ligar " no verdadeiro sentido da palavra, dos danos que isto pode causar a você, à sua saúde e a sua família.
Enquanto você usa a droga nada parece acontecer, é depois que você pára de uma vez por todas, que você rompe com ela, que você terá que ser " homem ao cubo " para enfrentar as torturas e sequelas deixadas por ela. Tem que ser MACHO!
Daí quem sabe o baixo número de pessoas que não conseguem se livrar do vício...
Eu? Eu renasci, e meu renascimento foi para mim até mais importante que o meu próprio nascimento, porque quando eu nasci de nada lembro, mas do meu renascimento lembrarei e para o resto da vida, de cada detalhe que não entraram nesse depoimento, até porque se eu fosse dar lugar a eles eu ficaria muito tempo a escrever.
Por hora, e por mais um ano consecutivo e VENCIDO, agradeço acima de tudo a DEUS por ter me concedido uma " segunda chance ", quantos amigos meus meus não a tiveram...
Agradeço aos meus pais, que hoje não estão mais aqui, estão lá no céu prestando atenção em cada linha que escrevo aqui, porque é assim que eu sinto, é assim que eu aprendi e é assim que eu acredito.
Não peço desculpas aqui, porque tive o tempo necessário para me arrepender, para pedir desculpas, para ser perdoado e para juntos reconstruirmos nossas vidas...
Obrigado à minha esposa, meu irmão, minha filha e aos amigos do Centro na época, depois de Deus, dos meus pais e da minha própria força de vontade ( mesmo que pela dor... ), vocês foram muito importantes, por isso escrevi ( e repostei... ) e dedico este texto a MIM e a todos vocês.
Ah, e só a vocês... à sociedade só por caráter ilustrativo mesmo para que os jovem jamais se deixem levar por este " malévolo desconhecido ", nada mais.
Ops, peraê, eu não podia esquecer também daqueles que, mesmo sem saber o que estava acontecendo dentro de mim me julgaram e me sentenciaram ( cara, foram muitos(as)... ), a vocês, deixarei de lado hoje o " foda-se ", porque estou feliz, e todos que estiveram comigo também estão felizes, e é por isso que os convido a compartilhar hoje, mais uma vez comigo, a nossa Vitória!
" TIM TIM "...!
( para minha Mãe e meu Pai, com Amor, Saudade e hoje ( por mais um ano consecutivo ) com muito Orgulho...! )...!.".
( Escreveu: Javel Refosco Euriques ).
Observação: Deixarei aqui, a quem possa interessar, o link deste pequeno pedaço da minha história com as drogas, que foi ao ar ainda neste ano através da Rádio Capital ( SP ), na voz do glorioso Eli Corrêa ( a quem agradeço e tenho o maior apreço ) e foi top de audiência. É " improvisado " mas posso afirmar que a intenção é a melhor! Vamos ao link...
" O SONHO ACABOU, VAMOS ENCARAR A REALIDADE, NÃO SE DROGUE POR NÃO SER CAPAZ DE SUPORTAR SUA PRÓPRIA DOR, POIS NENHUM LUGAR FARÁ DE VOCÊ UM HOMEM, EU, ESTIVE EM TODOS OS LUGARES, MAS SÓ ME ENCONTREI EM MIM MESMO...!.". - John Lennon.

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