sábado, 8 de dezembro de 2018

" AÇAÇINOS DA LÍNGA PORTOGUEZA.".


" AÇAÇINOS DA LÍNGA PORTOGUEZA.".


( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),

Fontes não faltam, o que falta é vontade...

Temos observando todos os dias nesta rede social e fora dela, muitas pessoas escrevendo errado, principalmente em comentários de redes sociais, olha, temos visto coisas por aqui que tem nos deixado com os " cabelos em pé ", que nem Deus ou o Diabo acredita...

E isso não se dá só por parte daqueles que pensamos não terem muita instrução, aqui tem de tudo, tem do " culto " professor ao respeitadíssimo " doutor ", falando e escrevendo errado ( bem a cara do Brasil mesmo... ).

Olha, nem o corretor ortográfico acredita no que vemos por aqui, aliás, esta ( que poderia ser ) milagrosa linha vermelha sob as palavras, eles devem mesmo pensar que está ali pra bonito, ou para " grifar " suas pérolas, seu erros ridículos e " ingulíveis ", só pode.

Vemos mais erros de português aqui no Facebook do que vimos no decorrer de toda a nossa vida, do pré à " faculdade da vida ", e, apesar desses e outros, ainda guardamos a certeza e a esperança de que esse país vai investir, ou deve investir mais em educação, e urgentemente. Pois pelo que temos notado a situação está só piorando e a cada dia, e esses, ao invés de ficarem lá quietinhos, não, são os primeiros a opinar, principalmente em " posts " polêmicos, e aí são motivos de " chacotas " dado a tamanha ignorância, e é óbvio que nem percebem.

Alguns ainda, pensam que é brincadeira, que escrever errado é normal, por causa de uma modinha de merda tal qual é a de um câncer como o tal de WhatsApp por exemplo, ou ainda para escrever rápido, mas, se formos analisar com cuidado, eles escrevem errado mesmo, e por pura ignorância ou preguiça ( afinal não são dados a ajudas ) e ainda têm coragem de postar, pra todo mudo ler...

Percebemos também que além da falta de vontade, há falta de interesse, pois bem que eles poderiam ler pelo menos um pouquinho mais ( ao invés de ficarem vomitando merda nas redes sociais ) e assim escreveriam melhor e corretamente, sem causar náuseas em nós, que nos esforçamos do lado de cá.

Até o próprio Google, considerado " o pai dos burros ", tem lá e " de grátis ", absolutamente todas as palavras e de forma correta, é só ( se dar ao trabalho ) de procurar, mas não, as pessoas querem colocar o seu " ponto de vista " mas não querem se dar a trabalhos, então, engole ou enfia o seu " ponto de vista " no " rabo ", pelo menos até que possamos tentar relembrar, ou aprender de uma vez pelo menos o básico, porra...!

E por mais ciente que eu seja de que " de bem intencionados o inferno está cheio ", não me pesa tentar ajudar ( mas só o que estiver ao alcance do nosso tempo, ok? ) até por que não tenho um pingo de medo de ir pra lá, para o inferno, vamos aos principais...

1 - Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.
Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “ em anexo ”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

2 - “ Em vez de ” / “ ao invés de ”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3 - “ Esquecer ” / “ Esquecer-se de ”

Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de ( de – da – do ) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo ( me, te, se, nos, vos ).

4 -“ Faz ” / “ Fazem ”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “ fazer ” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5 - “ Ao encontro de " / “ De encontro a ”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.
Por quê? “ Ao encontro de ” dá ideia de harmonia e “ De encontro a ” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6 - A par / ao par

Errado: Ele já está ao par do ocorrido.
Certo: Ele já está a par do ocorrido.
Por quê? No sentido de estar ciente, o correto é “ a par ”. Use “ ao par ” somente para equivalência cambial. Ex: “Há muito tempo, o dólar e o real estiveram quase ao par.”.

7 - “ Quite ” / “ quites ”

Errado: O contribuinte está quites com a Receita Federal.
Certo: O contribuinte está quite com a Receita Federal.
Por quê? “ Quite ” deve concordar com o substantivo a que se refere.

8 - “ Media ” / “ Medeia ”

Errado: Ele sempre media os debates.
Certo: Ele sempre medeia os debates.
Por quê? Há quatro verbos irregulares com final – iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar ”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

9 - “ Através ” / “ por meio ”

Errado: Os senadores sugerem que, através de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Certo: Os senadores sugerem que, por meio de lei complementar, os convênios sejam firmados com os estados.
Por quê? Por meio significa “ por intermédio ”. Através de, por outro lado, expressa a ideia de atravessar. Ex: Olhava através da janela.

10 - “ Ao meu ver ” / “ A meu ver ”

Errado: Ao meu ver, o evento foi um sucesso.
Certo: A meu ver, o evento foi um sucesso.
Por quê? “ Ao meu ver ” não existe.

11 - “ A princípio ” / “ Em princípio ”

Errado: Achamos, em princípio, que ele estava falando a verdade.
Certo: Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade.
Por quê? A princípio equivale a “ no início ”. Em princípio significa “ em tese ”. Ex: Em princípio, todo homem é igual perante a lei.

12 - “ Senão ” / “ Se não ”

Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: Nada fazia senão reclamar.
Por quê? Senão significa “ a não ser ”, “ caso contrário ”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.

13 - “ Onde ” / “ Aonde ”

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: Onde coloquei minhas chaves?
Por quê? Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos.

14 - “ Visar ” / “ Visar a ”

Errado: Ele visava o cargo de gerente.
Certo: Ele visava ao cargo de gerente.
Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a.
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “ a ”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.

15 - " A " / " há "

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê? Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “ a ”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

16 - “ Aceita-se ” / “ Aceitam-se ”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo: Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê? A presença da partícula apassivadora “ se ” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.

17 - “ Precisa-se ” / “ Precisam-se ”

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “ se ” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

18 - “ Há dois anos ” / “ Há dois anos atrás ”

Errado: Há dois anos atrás, iniciei meu mestrado.
Certo: Há duas formas corretas: “ Há dois anos, iniciei meu mestrado ” ou “ Dois anos atrás, iniciei meu mestrado.”.
Por quê? É redundante dizer “ Há dois anos atrás ”.

19 - “ Implicar ” / “ Implicar com ” / “ Implicar em ”

Errado: O acidente implicou em várias vítimas.
Certo: O acidente implicou várias vítimas.
Por quê? No sentido de acarretar, o verbo implicar não admite preposição. No sentido de ter implicância, a preposição exigida é com. Quando se refere a comprometimento, deve-se usar a preposição em. Exs: Ele sempre implicava com os filhos. Ela implicou-se nos estudos e passou no concurso.

20 - “ Retificar ” / “ Ratificar ”

Errado: Estávamos corretos. Os fatos retificaram nossas previsões.
Certo: Estávamos corretos. Os fatos ratificaram nossas previsões.
Por quê? Ratificar significa confirmar, comprovar. Retificar refere-se ao ato de corrigir, emendar. Ex: Vou retificar os dados da empresa.

21 - “ Somos ” / “ Somos em ”

Errado: Somos em cinco auditores na empresa.
Certo: Somos cinco auditores na empresa.
Por quê? Não se deve empregar a preposição “ em ” nessa expressão.

22 - “ Entre eu e você ” / “ Entre mim e você ”

Errado: Não há nada entre eu e você, só amizade.
Certo: Não há nada entre mim e você, só amizade.
Por quê? Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “ Não há nada entre eu pagar e você usufruir também. ”.

23 - “ A fim ” / “ Afim ”

Errado: Nós viemos afim de discutir o projeto.
Certo: Nós viemos a fim de discutir o projeto.
Por quê? A locução a fim de indica ideia de finalidade. Afim é um adjetivo e significa semelhança. Ex: Eles têm ideias afins.

24 - “ Despercebido ” / “ Desapercebido ”

Errado: As mudanças passaram desapercebidas.
Certo: As mudanças passaram despercebidas.
Por quê? Despercebido significa sem atenção. Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ex: Ele estava totalmente desapercebido de dinheiro.

25 - “ Tem ” / “ Têm ”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.
Certo: Eles têm feito o que podem nesta empresa.
Por quê? Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ ter ” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural.

26 - “ Chegar em ” / “ Chegar a ”

Errado: Os atletas chegaram em Curitiba na noite passada.
Certo: Os atletas chegaram a Curitiba na noite passada.
Por quê? Verbos de movimento exigem a preposição “ a ”.

27 - “ Prefiro... do que ” / “ Prefiro... a ”

Errado: Prefiro carne branca do que carne vermelha.
Certo: Prefiro carne branca a carne vermelha.
Por quê? A regência do verbo preferir é a seguinte: “ Preferir algo a alguma outra coisa.”.

28 - “ De mais ” / “ demais ”

Errado: Você trabalha de mais!
Certo: Você trabalha demais!
Por quê? Demais significa excessivamente; também pode significar “ os outros ”. De mais opõe-se a “ de menos ”. Ex: Alguns possuem regalias de mais, outros de menos.

29 - “ Fim de semana” / “ final de semana ”

Errado: Bom final de semana!
Certo: Bom fim de semana!
Por quê? Fim é o contrário de início. Final é o contrário de inicial. Portanto: fim de semana, fim de jogo, parte final.

30 - “ Existe ” / “ Existem ”

Errado: Existe muitos problemas nesta empresa.
Certo: Existem muitos problemas nesta empresa.
Por quê? O verbo existir admite plural, diferentemente do verbo haver, que é impessoal.

31 - “ Assistir o ” / “ Assistir ao ”

Errado: Ele assistiu o filme “ A teoria do nada ”.
Certo: Ele assistiu ao filme “ A teoria do nada ”.
Por quê? O verbo assistir, no sentido de ver, exige a preposição “ a ”.

32 - “ Responder o ” / “ Responde ao ”

Errado: Ele não respondeu o meu e-mail.
Certo: Ele não respondeu ao meu e-mail.
Por quê? A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, é sempre indireta, ou seja, exige a preposição “ a ”.

33 - “ Tão pouco ” / “ Tampouco ”

Errado: Não compareceu ao trabalho, tão pouco justificou sua ausência.
Certo: Não compareceu ao trabalho, tampouco justificou sua ausência.
Por quê? Tampouco corresponde a “ também não ”, “ nem sequer ”. Tão pouco corresponde a “ muito pouco ”. Ex: Trabalhamos muito e ganhamos tão pouco.

34 - “ A nível de ” / “ Em nível de ”

Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo: A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê? A expressão “ Em nível de ” deve ser usada quando se refere a “ âmbito ”. O uso de “ a nível de ” significa “ à mesma altura ”. Ex: Estava ao nível do mar.

35 - “ Chego ” / “ Chegado ”

Errado: O candidato havia chego atrasado para a entrevista.
Certo: O candidato havia chegado atrasado para a entrevista.
Por quê? Embora alguns verbos tenham dupla forma de particípio ( Exs: imprimido/impresso, frito/fritado, acendido/aceso), o único particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo. Ex: Eu sempre chego cedo.

36 - “ Meio ” / “ Meia ”

Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo: Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê? No sentido de “ um pouco ”, a palavra “ meio ” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.

37 - “ Viagem ” / “ Viajem ”

Errado: Espero que eles viagem amanhã.
Certo: Espero que eles viajem amanhã.
Por quê? Viajem é a flexão do verbo “ viajar ” no Presente do Subjuntivo e no Imperativo. Viagem é substantivo. Ex: Fiz uma linda viagem.

38 - “ Mal ” / “ Mau ”

Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: O jogador estava mal posicionado.
Por quê? Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.

39 - “ Na medida em que ” / “ À medida que ”

Errado: É melhor comprar à vista à medida em os juros estão altos.
Certo: É melhor comprar à vista na medida em que os juros estão altos.
Por quê? Na medida em que equivale a “ porque ”. À medida que estabelece relação de proporção. Ex: O nível dos jogos melhora à medida que o time fica entrosado.

40 - “ Para mim ” / “ Para eu ” fazer

Errado: Era para mim fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Certo: Era para eu fazer a apresentação, mas tive de me ausentar.
Por quê? “ Para eu ” deve ser usado quando se referir ao sujeito da frase e for seguido de um verbo no infinitivo.

41 - “ Mas ” / “ Mais ”

Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo: Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê? Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.

42 - “ Perca ” / “ perda ”

Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.

43 - “ Deu ” / “ Deram ” tantas horas

Errado: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Certo: Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Por quê? Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “ O sino bateu dez horas.”.

44 - “ Traz ” / “ Trás ”

Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo: Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê? Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “ trazer ” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.

45 - “ Namorar alguém ” / “ Namorar com alguém ”

Errado: Maria namora com Paulo.
Certo: Maria namora Paulo.
Por quê? A regência do verbo namorar não admite preposição.

46 - “ Obrigado ” / “ Obrigada ”

Errado: Muito obrigado! – disse a funcionária.
Certo: Muito obrigada! – disse a funcionária.
Por quê? Homens devem dizer " obrigado ". Mulheres dizem " obrigada ". A flexão também ocorre no plural: “ Muito obrigadas! – disseram as garotas ao professor.”.

47 - “ Menos ” ou “ Menas ”

Errado: Os atendentes fizeram menas tarefas hoje.
Certo: Os atendentes fizeram menos tarefas hoje.
Por quê? “ Menas ” não existe. Mesmo referindo-se a palavras femininas, use sempre menos. Ex: Havia menos pessoas naquele departamento.

48 - “ Descriminar ” / “ Discriminar ”

Errado: Os produtos estão descriminados na nota fiscal.
Certo: Os produtos estão discriminados na nota fiscal.
Por quê? Discriminar significa separar, diferenciar. Descriminar significa absolver, inocentar. Ex: O juiz descriminou o jovem acusado.

49 - “ Acerca de ” / “ a cerca de ”

Errado: Estavam discutindo a cerca de política.
Certo: Estavam discutindo acerca de política.
Por quê? Acerca de significa “ a respeito de ”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.

50 - “ Meio-dia e meio ” / “ Meio-dia e meia ”

Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê? O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.

Adiante, agora com aqueles intoleráveis...

51 - agente ≠ a gente

Sabe aquele espião do FBI que sempre aparece nos filmes de Hollywood? Ele é um AGENTE federal – agente ( escrito junto ). Já quando você quiser usar o “ a gente ” no lugar do “ nós ”, deve escrever separado – A GENTE.

52 - fasso

Essa palavra simplesmente não existe. Nem “ fasso ”, nem “ faso ”. O correto é “ FAÇO ”, com “ ç ”. É uma flexão do verbo “ fazer ” – “ eu faço ”.

53 - mais ≠ mas

O “ mais ” com “ i ” é igual o +. Ou seja, tem sempre o significado de quantidade ( adição ). Já o “ mas ” ( sem “ i ” ), é uma conjunção com significado de oposição ou restrição.
Exemplos:
– Quanto MAIS eu converso com o Pedro, MAIS eu fico apaixonada.
– Quero ir à festa de sábado, MAS minha mãe não deixa.

54 - abençõe

Deus te abençoe se você não coloca o ~ nessa palavra. É até normal confundir porque a palavra “ bênção ” leva o til, mas as flexões do verbo abençoar são sempre sem acento algum. Então o correto é ABENÇOE!

55 – concerteza

Outra palavra que na verdade não existe. O correto é COM CERTEZA, escrito de forma separada e com a letra “ m ” e não “ n ”. COM CERTEZA você não vai mais errar essa, não é?!

56 - mim ajuda

O porquê de muita gente usar o “ mim ajuda ” no lugar de “ me ajuda ” ninguém sabe. O que a gente sabe é que isso é um grande erro. ME ajuda. ME diga. ME faça um favor. ME. ME. ME!
Dica: MIM NÃO FAZ NADA! Parece brincadeira, mas lembre-se sempre dessa frase, que na verdade significa que nunca se usa o pronome “ mim ” antes de qualquer verbo. EU faço. EU vou. EU digo. EU beijo. Nada de mim!

57 - menas ≠ menos e meia ≠ meio

Não importa qual seja a palavra que vem depois, o correto é usar sempre o “ MENOS ”. Ele é um advérbio que não sofre flexão de gênero, ou seja, nunca passa para o feminino. Assim, o correto é MENOS gente, MENOS pessoas, MENOS chances, MENOS ansiosa.
MEIO também é uma palavra invariável quando usado como advérbio. MEIO = um pouco, mais ou menos. Já a palavra MEIA tem o sentido de metade ( numeral ). Olha os exemplos:
“ Fiquei MEIO triste porque minha amiga se esqueceu do meu niver ” ( meio triste = um pouco triste ).
“ Vamos ao cinema às nove e meia da noite ” ( nove horas + meia hora = nove e meia ).

58 - em baixo ≠ embaixo
As duas formas de escrever existem, mas são usadas com significados diferentes. Geralmente, a forma que mais utilizamos é o EMBAIXO ( junto ), que funciona como advérbio – embaixo da mesa, embaixo do livro… Tem aquele significado de “ sob alguma coisa ”. Já o EM BAIXO ( separado ) é usado quando a palavra “ baixo ” tem sentido de adjetivo ( contrário de alto ). Ex: “ Ela estava em baixo astral ontem ”.

59 - as veses
ÀS VEZES, você pode errar como essa expressão é escrita. Então lembre-se: ÀS VEZES tem crase no “ A ” e é escrito com “ Z ” e depois “ S ”. ÀS VEZES é bom dar uma conferida se você está escrevendo a palavra do jeito certo.

60 - excessão

Essa você vai ter que decorar mesmo! EXCEÇÃO se escreve assim: primeiro com X, depois com C e então Ç no final. Decore X, C, Ç e só preencha com as outras letras E-X-C-E-Ç-Ã-O.

61 - afim ≠ a fim

A paquera está rolando no chat do Facebook e de repente o gatinho revela que está A FIM de você. Uau! Então, ele pergunta se você está A FIM de ir ao cinema com ele. Sempre escrito separado.
O AFIM ( junto ) é substantivo masculino e indica afinidade. Ex: “ Thiago se interessou por Laura porque os dois têm interesses afins ”.

62 - nada haver ≠ nada a ver

NADA A VER escrever NADA HAVER! A expressão correta é NADA A VER, que significa não “ ter relação com ”. Deixe o verbo “ haver ” longe desse tipo de frase.

63 - derrepente

DE REPENTE! DE REPENTE! DE REPENTE! Pensa na pausa de um susto: DE…REPENTE! Essa expressão é uma locução adverbial que nunca se escreve junto.

64 - porisso

POR ISSO a gente está explicando como é a grafia correta das palavras. Porque tem muita gente que ainda escreve por aí “ porisso ” ( junto ). E é errado! POR ISSO é sempre separado!

65 - começei

Está quase certo, não fosse o Ç. A regra do Ç é: não acompanhar as vogais E e I. Então é COMECEI, com o C normal mesmo!

Não vamos comentar neste texto coisas piores que acontecem por aqui, quem sabe num próximo, sobre aqueles alguns que escrevem assim:

açim,
dexa,
vici,
veiz,
esteje,
nosinhora,
jesuis,
linpando,
diferenti,
lenbra,
tenhão,
tardi,
poco,
faser,
poblema,
fassa,
noça,
imporo,
rebenta,
enterfiri,
vice,
presisa,
vence,
finde,
tamen,
noiti,
tristi,
ole,
penssava,
limiti,
saudi,
esqueser,
forti,
amisadi,
queres,
feis,
corasão,
freti,
pedaso,
excolhe,
sinplismenti,
noiti,
coflito,
agradeso,
jenti,
diser,
ingraçado,
jenti,
udeio,
mossa,
male,
fasendo,
ixames,
guento,
disgrassada,
dizaforo,
ameassa,
lubisoma,
exeste,
cupada,
poso,
aparesseu,
belesura,
agradesso,
paçei,
cabessa,
ninguei
desser,
nasseu,
axava,
paçando,
dotô,
creditem,
ifone,
basora
barre,
celebro,
estrupo,
tisora,
rodigio,
luis,
flada,
chips,
bosorro,
fraguei,
refrecço,
entre uma infinidade de outras...

Então, se não ajudamos, pelo menos acredito piamente de que também não atrapalhamos, esperamos que nosso texto possa ser de grande utilidade, para o seu e para o nosso bem, para a coletividade ou para um melhor convívio entre nós, aqui nesta rede social, agora, se resolveu optar por " cabular " a leitura, problema seu, quem está " pagando de babaca ", sendo " tirado de trouxa , ou ainda " pousado de ignorante " através de comentários ridículos, É VOCÊ!

É claro que nós também temos nossos erros, inclusive este texto deve estar repleto deles, afinal, ninguém é perfeito, mas, a gente se esforça ao máximo ( e pelo menos ), a gente pesquisa, a gente lê e a gente escreve, diferente de alguns aí que, além de não fazer nada na vida, vivem aqui, no Facebook, de onde ficam cuidando da vida alheia, enquanto, sem aprender nada de útil, ainda insistem em " disseminarem " suas ignorâncias, através de suas " pérolas ".

Nós só observamos isso porque gostamos de ler, somos curiosos, e já que eles podem escrever errado, nós também nos achamos no direito de poder criticar.

Tem milhares de pessoas como nós, que leem, até crianças leem, e é por essas e outras que sugerimos aos interessados que se eduquem e escrevam certo, não custa tentar, pois assim vocês estarão disseminando a cultura, portanto tentem, escrevam correto, pelo amor da educação...!

" IGNORAR A PRÓPRIA IGNORÂNCIA É A DOENÇA DO IGNORANTE.". - Armos Alcott.

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