sexta-feira, 26 de julho de 2019

INFECÇÃO HOSPITALAR. AINDA BEM QUE ISSO NÃO EXISTE POR AQUI...!

INFECÇÃO HOSPITALAR. AINDA BEM QUE ISSO NÃO EXISTE POR AQUI...!

( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),

Antes de começar a ler clique aqui https://www.youtube.com/watch?v=PH3kNbvjN9E que o Titãs faz questão da música de fundo para acompanhar a leitura, bora lá?

Infecção hospitalar é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como por exemplo uma cirurgia.

As infecções hospitalares afetam milhões de pacientes em todo o mundo e apesar de alguns saberem como prevenir, a grande maioria não sabe ( ou faz de conta que não sabe ).

Contrair uma infecção durante a internação hospitalar pode parecer absurdo em uma época de tantos avanços na medicina, mas é mais comum do que se imagina e só não vamos comparar á gripe para não soar irônico ( se não fosse trágico ).

Só nos Estados Unidos, segundo estimativas dos Centros de Prevenção de Controle de Doenças, de 5% a 10% dos pacientes internados desenvolvem alguma infecção associada ao atendimento. São 2 milhões de casos por ano, dos quais 100 mil resultam em morte.

Hoje, a posição das instituições comprometidas com a segurança do paciente é radical: A meta é eliminar as infecções hospitalares. Essa, contudo, não é uma jornada simples. Além de reforçar o número e a qualificação de profissionais dedicados ao controle das infecções, o que comprovadamente contribui para reduzir as taxas, há outros desafios, como a maior resistência das bactérias aos antibióticos, em grande parte devido ao uso indiscriminado ( e muitas vezes desnecessário ) desses medicamentos.
Mais de 70% dos agentes patogênicos dos hospitais americanos desenvolveram resistência a pelo menos um antibiótico.

Porém, o principal campo da batalha contra as infecções hospitalares envolve mudanças de comportamento e de processos e procedimentos, inspiradas nas melhores práticas baseadas em casos de sucesso.

As principais causas da infecção derivam de fatores de risco bem conhecidos: Falhas humanas e inadequação de procedimentos que funcionem como barreiras para evitar a exposição do paciente ao risco. Da inserção de agulhas na veia até a sala de cirurgia, ocorrem falhas que vão da higienização insuficiente até questões relacionadas com o uso de equipamentos e antissepsia da área a ser operada. As infecções mais comuns são as do trato urinário e do sítio cirúrgico ( local do corpo que passa pela cirurgia ). Em seguida, vêm as infecções pulmonares, decorrentes de ventilação mecânica, e as da corrente sanguínea, provocadas pelo uso de cateter na veia para administração de soro e medicamentos.

A prevenção é simples. Um exemplo: A higienização das mãos antes, durante e depois de cada procedimento, mesmo que seja uma rotineira visita ao quarto do paciente. Detalhe: Vários estudos feitos nos Estados Unidos apontam que apenas 40% dos profissionais fazem isso da maneira correta.

Há muitas outras práticas recomendadas, como o uso do maior número possível de barreiras estéreis quando se coloca um cateter na veia, a administração de antibióticos antes de uma cirurgia e a aspiração de secreções para a prevenção de pneumonia, quando o paciente é submetido à ventilação mecânica.

A rotina do HOSPITAL e de seus PROFISSIONAIS deve conter procedimentos RIGOROSOS, promovendo a mudança de comportamento em várias áreas, capacitando pessoas e adotando mecanismos para controlar o cumprimento dessas regras.

Instituições hospitalares de primeira linha ( o que não é nada comum por aqui, pelo Brasil e seus " vasos sanguíneos "... ) têm estabelecido o objetivo de Tolerância Zero, ou seja, procuram criar uma cultura em que nenhuma dessas regras de prevenção deixe de ser obedecida. Além disso, têm buscado engajar todos os níveis da organização nessa batalha, dos executivos, passando por médicos e enfermeiros até as equipes de apoio. Familiares e pacientes também são incluídos no esforço de prevenção, com medidas educativas e de esclarecimento sobre práticas de higiene, inclusive estimulando observar se elas estão sendo cumpridas pelos profissionais envolvidos no atendimento.

Então, tanto essencial quanto ter um programa de controle da infecção hospitalar é monitorar consecutivamente o seu desempenho.

Hospitais comprometidos com a excelência coletam e acompanham rigorosamente seus indicadores e, em uma postura ética e transparente, levam ao conhecimento do público, as questões de infecções hospitalares, já outros escondem e NÃO DEIXAM NEM SE FAZER PESQUISAS LÁ, pois já sabem que o hospital, o centro cirúrgico, dos leitos á UTI, está tudo infectado!

Enfim, o paciente é a principal vítima dessas infecções e têm todo o DIREITO Á INFORMAÇÕES que lhe permitam sanar quaisquer dúvidas. E, ainda bem que não existe disso por aqui, e para comemorar estamos aqui elegendo um assunto seríssimo entre dois para a tribuna de amanhã, ou vamos falar do papai noel ou abordaremos o coelhinho da páscoa...!

" A INDIFERENÇA E A NEGLIGÊNCIA SEMPRE CAUSAM MAIS DANOS DO QUE O ÓDIO ABSOLUTO.". - J. K. Rowling.

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