quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Quando o santo não bate.

Quando o santo não bate.
Se tem uma coisa que eu curto e muito, é um " post " que me faça pensar e refletir, daqueles que acabam me jogando lá no fundo da minha experiência para buscar minha própria conclusão.
Li um post hoje em meu feed, originalmente postado por um colega de Facebook que falava sobre BARES e BOTECOS, por sinal escreve muito bem o colega. Acompanho ele sempre em suas ideias. Mas, não me aguentei e acabei aqui, colocando meu ponto de vista.
E o meu ponto de vista começa exatamente onde termina o de muitos, por exemplo, eu não vejo lógica, pelo menos para nossa cidade, a comparação entre BAR e BOTECO, para mim, a nível de minha cidade e da cultura do seu povo BAR é ostentação e BOTECO é simplicidade.
Nem preciso dizer que quem me conquista é o BOTECO né? Sou fã deles!
Mesmo tendo vivido uma época inteirinha dentro de BARES, sei lá se porque na época que eu frequentava, os BARES tinham um " quêzinho " a mais, ou se é porque eu ainda era novo e hoje estou velho. Acho que não, acho que apenas cresci um pouco, pouco mas cresci.
O BOTECO é muito bom, lá você vê pessoas de mais idade curtindo seu dominó, famílias experimentando o que há de mais gostoso, a dita COMIDA DE BOTECO, preparada pelas mãos dos próprios donos, a um precinho camarada, a um precinho de BOTECO. A cerveja além de mais barata, é estupidamente gelada e por mais incrível que possa parecer, leva o mesmo rótulo... Sentado à mesa olhando para a porta você vê desde o maior empresário até aquele cidadão humilde que " estaciona " seu cavalo ou desce do " busão " e muitas vezes até pilchado, compartilha com você daquele lugar sem igual. Ali impera a simplicidade.
O BAR, para mim, veja bem, para mim, é coisa do passado, lugar de desfiles de modas, garotada alcoolizada e fotografias para Instagram, onde se gasta em uma noite o que pode-se demorar 10 dias para ganhar. Não me daria a esse luxo, procuro melhor investimento, até porque se eu quisesse ver desfile de moda, iria a igreja, é grátis.
Desculpem, mas quem viveu a época do Roof's Bar na Sexta, Antiga Tônus no Sábado e Tôa Tôa nas Quartas não se contente com outro BAR.
E não vem com essa que eu estou exagerando porque o texto é meu e a conclusão é minha, ou vai querer que te mande a merda em rede mundial?
Ah, esses BARES que eu citei ai em cima, sem dúvida nenhuma, serviu de espelho e inspiração para muitos de hoje. Se emplacam só vamos saber na continuação, sabendo da cultura da maioria do nosso povo, apresentar-se com zelo na inauguração e só, podemos apenas prever.
Mas como nada é perfeito e tudo que é BOM não dura para sempre, aqui estou eu batendo em uma tecla que até foge da minha alçada, falando de BARES, mas em defesa dos BOTECOS, se é que vocês me entendem...
Pois bem, escrevi isso também imbuído por uma ilustre visita que recebi esta semana, um irmão de coração e sua família, companheiro da época BOA, dos BARES acima citados. Pensem no tamanho do susto que levei quando coloquei em meu DVD player a novela Pantanal e este amigo ( de fora ) me convidou para ir em um BAR, mas como ele bem sabe que não sou de forçar vontades, recuei e ele entendeu, para não deixá-lo na mão, minha filha fez a cortesia da companhia. Grande filha!
Mas susto maior eu levei, logo Duas horas depois quando eles chegaram de volta e me disseram a seguinte frase enquanto no DVD player ainda rodava o Pantanal:
" Cumpadi, tivera eu te ouvido e ficado em casa com você, assistindo o Pantanal.".
Dei um sorriso maroto e pedi o porque? Ao que tive como resposta: - Eu nunca vi tanta piazada bêbada e gente desconhecida dando um passo pra frente e dois para trás, esperávamos encontrar gente conhecida, revê-los, entende? Mas não, eles não estavam lá!
Dei mais um sorriso maroto, bebemos mais uma gelada e dormimos. No outro dia fomos ao Superpão e com o equivalente à metade do que foi gasto na noite anterior, compramos e bebemos TODAS, eu disse TODAS e nos divertimos muito, mas nos divertimos de verdade, sem maquiagens, modinhas, carrões ante as portas de entrada, ou seja, no mato!
O troféu vai para uma juventude que conheci esse final de semana, não foram um, foram duzias deles que eu vi no Superpão, devido ao movimento da data, fazendo a mesma coisa... Garotada esperta!
Prefiro que NÃO curtam este post, apesar de nada pessoal, podem lhe tirar créditos ou trazer constrangimentos junto aos donos de BAR, afinal, são muitos.
Se magoei alguém com meu ponto de vista, posso garantir que foi sem propósito e já aproveito para lembrar que a porta da rua é a serventia da casa...
E pra terminar, aqui impera a SIMPLICIDADE, a OSTENTAÇÃO aqui XUPA!
Era isso.

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