domingo, 16 de abril de 2017

ROMÁRIO, UM PEQUENO GRANDE HOMEM.

ROMÁRIO, UM PEQUENO GRANDE HOMEM.

( P.V / P / A.S / 221-2016 ),
Romário de Souza Faria, mais conhecido apenas como Romário ( Rio de Janeiro, 29 de Janeiro de 1966 ), é um ex-futebolista e, atualmente, político brasileiro. Em sua carreira no futebol, Romário atuava como atacante e é amplamente tido como um dos maiores jogadores de todos os tempos.
Atualmente, é Senador da República. Com filiação ao PSB, em 2010 foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro ( mandato de 2011 a 2014 ) e em 2014 foi eleito senador pelo mesmo estado ( mandato de 2015 a 2023 ).
Conhecido popularmente como " baixinho ", pela baixa estatura, o jogador ainda teve uma breve experiência como treinador, dirigindo o Vasco da Gama. Também conseguiu ser ídolo nos rivais Flamengo e Fluminense, além do America, onde encerrou a sua carreira.
É o terceiro maior artilheiro da Seleção Brasileira, com cinquenta e cinco gols marcados, embora sua média seja superior aos gols de Pelé que é o primeiro e de Ronaldo que é o segundo. Para a revista argentina El Gráfico, é o maior goleador da história do futebol com 768 gols em jogos oficiais. Da mesma forma assim o considera a Revista Placar, dividindo o seu posto com Pelé, ambos com 720 gols em competições oficiais. É ainda o jogador com o maior número de artilharias na história do futebol, foi artilheiro em 27 das 83 competições oficiais que disputou. Para a IFFHS, Romário é o quarto maior goleador do futebol mundial em campeonatos nacionais de primeira divisão. É um dos maiores centroavantes brasileiros, e do futebol mundial, de todos os tempos.
Entre seus muitos títulos, destaca-se a Copa do Mundo de 1994, na qual foi a figura principal. Na época do mundial, era jogador do Barcelona, e encantou até o duro treinador da equipe e maior jogador da história da Holanda, Johan Cruijff, autor de um dos famosos apelidos do atacante: " gênio da grande área ". Cruijff também se incluiu entre aqueles muitos que creditam a vitória do Brasil em 1994 primordialmente ao desempenho do atacante.
" Para mim, os 1990 foram anos que não tiveram um só rei, mas está claro que Romário foi, junto com outros dois ou três jogadores, o que de mais brilhante nos ofereceu essa década. Na verdade, eu estou convencido de que o Brasil não ganharia o Mundial dos Estados Unidos se ele não tivesse jogado. Isso já é muito.". - Johan Cruijff.
Infância e juventude: Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, morou na comunidade do Jacarezinho até os três anos de idade, quando mudou-se para a Vila da Penha. Lá jogou no time de futebol do Estrelinha, fundado por seu pai, o que era uma maneira de incentivá-lo à prática dos esportes. É no asfalto e nas quadras de futebol de salão que aprende a jogar.
Com pouco tempo já era destaque entre os garotos, e já jogava entre os mais velhos. Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no infantil do Olaria, de cara ele é artilheiro e campeão carioca na categoria infantil em 1979. Destaque entre os jogadores da equipe, foi levado depois ao Vasco da Gama, mas foi obrigado a fazer um " estágio " de um ano, pois o jogador não tinha condições legais de ingressar no clube por causa de sua tenra idade, já na categoria juvenil e juniores do Vasco, consegue por três anos seguidos ser artilheiro e campeão carioca nos anos de 1982,1983 e 1984, mostrando assim que estava surgindo o maior artilheiro de todos os tempos do futebol.
Jogador: Sua carreira está identificada ( parcialmente ) ao Vasco da Gama, clube onde iniciou sua carreira e lhe garantiu reconhecimento nacional e internacional sendo campeão brasileiro em 2000, campeão da Copa Mercosul em 2000, campeão carioca em 1987 e 1988, além de torneios estaduais, nacionais e internacionais.
Seu período no futebol europeu iniciou-se pelo PSV Eindhoven da Holanda em 1988. Ali permaneceu por seis temporadas, conquistando títulos importantes para o clube do técnico Guus Hiddink, ganhando os Campeonatos Holandeses de 1988-89, 1990-91 e 1991-92, a Copa dos Países Baixos em 1989 e 1990 e a Supercopa dos Países Baixos em 1992.
Após sua passagem pelo PSV, Romário foi negociado por US$4,5 milhões pelo Barcelona, onde teve relevante participação na conquista de importantes títulos, entre eles o Campeonato Espanhol de 1993-94. Considerado um dos jogadores mais importantes entre os que vestiram a camisa do clube catalão, foi colocado na eleição feita em 2007 pelos leitores do jornal catalão El Mundo Deportivo no time dos sonhos do Barcelona, deixando claro que é ídolo da torcida.
Seleção Brasileira: 1985 -1990, Romário começou a jogar pela Seleção Brasileira desde as categorias de base. Em 1985, já enfrentava problemas com treinadores, algo que o marcaria: Irritado com a falta de foco de Romário, que gostava de passar o tempo paquerando as mulheres que via, o técnico Gílson Nunes não o coloca na lista dos jogadores que vai disputar ( e vencer ) o Campeonato Mundial de Futebol Sub-20, na União Soviética.
No ano seguinte, quando tem um começo de carreira profissional arrasador no Vasco da Gama, chega a ser pedido por parte da torcida brasileira para que fosse convocado por Telê Santana para a Copa do Mundo de 1986, mas o técnico sequer o cogita. É apenas em 1987 que Romário finalmente estreia com a seleção principal, recebendo a primeira chance com Carlos Alberto Silva em um amistoso contra Irlanda. É chamado para a Copa América de 1987. Como reserva, vê o Brasil cair ainda na primeira fase. A primeira vez que Romário utilizou a camisa 11 da Seleção foi em uma vitória do Brasil ( 1 x 0, gol dele ) contra a Austrália, em Melbourne, pelo Torneio Bicentenário da Austrália de 1988. Com o mesmo treinador, vai às Olimpíadas de 1988, onde é a grande figura.
Em busca do único título futebolístico que lhe faltava, o Brasil chega à final embalado pelos gols de Romário: Dois contra a Nigéria ( 4 x 0), os três da vitória por 3 x 0 sobre a Austrália, na primeira fase, e, a dez minutos do fim na semifinal, o gol de empate em 1 x1 contra a Alemanha Ocidental de Jürgen Klinsmann, vencida nos pênaltis. Ele inaugura o placar na decisão, contra a União Soviética, mas os adversários viram a partida na prorrogação e ficam com o ouro. Romário termina os Jogos como artilheiro, com seis gols, e sua performance atrai os dirigentes do PSV Eindhoven, que o contratam.
Em 1989, com o Brasil já comandado por Sebastião Lazaroni, Romário volta ao Maracanã para disputar a Copa América, sediada no Brasil. Os brasileiros, que não venciam o torneio continental há 40 anos, conseguem triunfar sobre os rivais. No quadrangular final que decide o torneio, o Brasil vence a Argentina de Diego Maradona, com Romário marcando e chegando a driblar de caneta o astro rival. A partida decisiva é contra o Uruguai de Enzo Francescoli e de vários jogadores
do Nacional, que meses antes lhe tiraram o título mundial interclubes, disputada em circunstâncias similares da Copa do Mundo de 1950: No mesmo 16 de Julho, no mesmo Maracanã, com o Brasil tendo a vantagem do empate na última rodada de um quadrangular.
Romário marcou o único gol da partida e entrou de vez nas graças dos torcedores brasileiros. Ele era um dos trunfos do Brasil para a Copa do Mundo de 1990. No entanto, a três meses do mundial, sofre uma lesão no Campeonato Neerlandês. Trata-se com o fisioterapeuta Nilton Petroni, o Filé, o mesmo que cuidaria de Ronaldo, e recupera-se a tempo de ir para a Copa. No entanto, só entra na partida contra a Escócia e não marca.
Após a Copa, segue na Seleção. No entanto, após questionar o técnico Carlos Alberto Parreira sobre não ter sido chamado para um amistoso contra a Alemanha em 16 Dezembro de 1992 ( sem ele, o Brasil vence por 3 x 1), acaba sendo deixado de lado, a despeito da boa fase que mantém no PSV e, posteriormente, no Barcelona. Apesar do clamor popular, devido à decepcionante campanha rumo à Copa do Mundo de 1994, que chega a incluir a primeira derrota brasileira nas Eliminatórias ( 0 x 2 para a Bolívia, em La Paz ), Romário só volta a ser chamado na última partida, por conta da contusão de Müller Assim como na Copa América de 1989, o jogo decisivo é contra o Uruguai, no Maracanã. Se perdesse, o Brasil ficaria de fora, pela primeira vez, de uma Copa do Mundo. Romário não deu chances. Em uma das atuações mais inspiradas já vistas no estádio, ele marcou os dois gols da vitória e garantiu seu lugar no mundial dos Estados Unidos, prometendo o tetracampeonato.
Não chegou a jogar pelo Brasil nos anos de 1995 e 1996, quando a prioridade do técnico Zagallo era testar jogadores jovens, aceitáveis pelas regras do futebol nas Olimpíadas de 1996. Voltou em 1997, disputando e vencendo naquele ano uma Copa América e uma Copa das Confederações, fazendo elogiada dupla com Ronaldo, dez anos mais novo e que seguia seus passos, no coração dos brasileiros e ao ter trocado também o PSV pelo Barcelona.
Romário é o terceiro maior artilheiro do futebol mundial atrás de Arthur Friedenreich e Pelé. Ele também é o terceiro maior artilheiro com a camisa da Seleção Brasileira, atrás de Pelé e Ronaldo.
Porém, sua média de gols pela Seleção supera os dois. Segundo pesquisa da Revista Placar, Romário é o jogador com maior número de gols em jogos oficiais da história do futebol, superando o próprio Pelé. Isto se deve ao fato de Pelé ter feito muitos gols nas excursões do Santos mundo afora pelos anos 1960, além do número muito menor de jogos oficiais no calendário futebolístico da época. A mesma publicação, todavia, questionou a marca do milésimo gol, quando o " baixinho " somava, de acordo com as próprias contas, 955 gols, a Placar mostrou um levantamento questionando a validade de 101 deles, dentre os quais, partidas pelos juvenis do Olaria e do Vasco, jogos festivos que contaram com jogadores aposentados ou não-profissionais e até em partidas pelo PSV Eindhoven não-registradas pelo próprio clube. De acordo com a revista, uma contagem mais séria ainda o deixava, naquele momento, com 854. Para o jornalista Severino Filho, autor do livro Fried versus Pelé, " Em jogos de competição, o Pelé marcou 720 gols, enquanto o Romário fica próximo dos 700 ".
Carreira política: Romário discursando na comissão de Educação, Cultura e Esporte. Em 2009, anunciou sua entrada na política, filiando-se ao PSB. Concorreu ao cargo de deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2010, sendo eleito o sexto candidato mais votado.
Foi eleito presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara em 06 de Março de 2013. Meses depois, em 09 de Agosto, anunciou sua desfiliação do PSB, que o obrigou a deixar a presidência da comissão.
Dia 26 de Setembro de 2013, Romário optou por regressar ao PSB, tornando-se também presidente do partido no estado do Rio de Janeiro. Em 05 de outubro de 2014, elegeu-se senador pelo Rio de Janeiro com 4.683.963 votos, correspondendo a 63,43% dos votos e 38,53% do número de eleitores.
Em Abril de 2015, concedeu uma polêmica entrevista à revista Placar em que revelou pela primeira vez o desejo de um dia se tornar prefeito do Rio de Janeiro e disse uma frase emblemática sobre a política brasileira: " Achava que política era lugar de ladrão e sacanagem. E eu acertei. ". Em seguida à publicação, o senador pediu desculpas em sua conta no Facebook e disse que se empolgou durante a entrevista.
Ele afirmou em nota que " existem ótimos políticos no Congresso Nacional ”.
Em apenas seis meses de mandato, o deputado federal Romário ( PSB-RJ ) conseguiu fazer importantes mudanças na legislação em favor das pessoas com deficiência. A primeira delas está relacionada ao Benefício de Prestação Continuada. Também conhecido como BPC, o benefício garante o auxílio de um salário mínimo à pessoa com deficiência de baixa renda.
Outra importante mudança na legislação, garantida por Romário, trata da pensão por morte. Na prática, a alteração proposta pelo parlamentar assegura que pessoas inválidas ou que tenham alguma deficiência intelectual passem a receber o auxílio por morte ou invalidez mesmo após os 21 anos de idade.
E para finalizar um pequeno pedacinho da história deste " pequeno grande homem ", ou, deste grande ídolo, vale ressaltar que ele é pai de uma menina portadora da Síndrome de Down. Romário é e de fato um exemplo para muitos, seu desempenho na politica é enorme, se duvidar até maior do que quando jogava bola.
Romário entrou na política para fazer a diferença mesmo, e tem demonstrado isso diariamente, diferente de tantos outros dessa " corja " que só querem um cargo, ou, um salário poupudo no final do mês em suas contas.
Enfim, a nossa admiração a você Romário, admiração esta que aumenta a cada dia, pois antes era um ótimo jogador, e hoje demonstra ser um excelente político ( artigo em falta nas prateleiras do Brasil.... ), responsável, honesto e que de fato faz a diferença, e sendo assim, recebe hoje ( e sempre, desde os tempos idos... ) o nosso " salve ", e que continue sempre ajudando e lutando, principalmente pela justiça, neste " paízinho " de corruptos...!.
" DAR O EXEMPLO NÃO É A MELHOR MANEIRA DE INFLUENCIAR OS OUTROS, É A ÚNICA ". - Albert Schweitzer.

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