sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A FOSFOETANOLAMINA E A BUROCRACIA.

A FOSFOETANOLAMINA E A BUROCRACIA.

( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),

" Saúde: é preciso investir mais e melhor ".

A Fosfoetanolamina, por não ter registro na Anvisa, está causando dores de cabeça e a abertura de vários processos judiciais para os pacientes, conseguirem o medicamento.

Distribuída pela USP de São Carlos por causa de decisões judiciais, a Fosfoetanolamina, alardeada como cura para diversos tipos de câncer, não passou por testes em humanos e necessários para se saber se é mesmo eficaz, e por isso não é considerada um remédio, como destaca a própria universidade.

Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes são desconhecidos. Tampouco se sabe qual seria a dosagem adequada para tratamento.

Relatos de cura com o uso dessa substância não são cientificamente considerados prova de eficácia, já que não tiveram acompanhamento adequado de pesquisadores, mas os relatos dos pacientes, são incríveis, eles dizem se sentirem melhores, não perdem os cabelos, não precisam passar pelo processo de quimioterapia que mata as células boas também, sendo que a Fosfoetanolamina, isola as células ruins, e mata, somente elas, e ainda há muitos relatos de cura de pacientes, sendo assim não sabemos o porque da Anvisa não ir atrás dessas pesquisas e de pacientes que já usaram o medicamento, para constatar que esta substância faz bem, e é mesmo a cura para o câncer...

Assistimos a uma reportagem sobre o assunto e vimos pacientes relatando que, " nem que a tal substância não cure, a esperança, e o direito do paciente com câncer deve prevalecer, pois o pensamento de cura e essa positividade toda acerca do medicamento já ajuda e muito os pacientes possuidores do câncer ", já o fato deles sentirem-se melhor, sem maiores danos para outras partes do organismo, já deveria ter feito com que a Anvisa tivesse liberado, não, pelo menos desburocratizado o que dificulta, exemplo, o tempo de espera dos pacientes aguardando por essas liminares, o que pode estar tirando tempo de vida de pacientes.

Segundo o advogado Leandro Aparecido de Souza, o tempo médio de espera dos pacientes, a partir da entrega da liminar, varia de 15 a 25 dias. “ Tenho cliente que aguarda há um mês e não recebeu, e outro, por exemplo, que recebeu depois de 15 dias ”, disse. “ Eles têm um prazo de cinco dias, mas não estão conseguindo, não têm capacidade, e até entendo. Não é um laboratório comercial. Mas a gente tem que fazer a nossa parte, a jurídica ”.

Ele lembrou que as liminares preveem multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento do prazo, mas afirmou que não está pedindo a execução dos valores. “ O objetivo é receber a substância, não ganhar dinheiro ”, argumentou, apontando que uma possível solução para a diferença entre a demanda e a produção seria a universidade firmar um convênio com um laboratório externo.

Um documento pede também a suspensão da portaria do IQSC que proibiu a entrega de substâncias sem licença, que a União, o Estado de São Paulo, a USP e a Anvisa apresentem um plano concreto de ações, no prazo de 20 dias, para garantir a continuidade do fornecimento da substância aos pacientes, e que as instituições garantam o fornecimento, em larga escala, para aqueles que estão recebendo tratamento paliativo ou nos casos em que os tratamentos convencionais são pouco funcionais.

Por fim, o documento apresentado pelo defensor público federal Daniel Macedo requer que, cumpridos os protocolos da Anvisa, todo o processo de fabricação, produção e comercialização seja elaborado pela União, e a entrega seja feita de forma gratuita ou com valor acessível para a população, por intermédio do Sistema Único de Saúde ( SUS ).

Verdade é que, é um roubo o valor gasto pelo paciente com quimioterapias e remédios necessários para anemizar os sintomas do câncer, mas, agora que tem um medicamento a preço acessível e com comprovação de vários casos de cura, eles não querem liberar, só esperamos mesmo que não seja porque depois não vão poder faturar bilhões em cima dos coitados dos pacientes. Deus meu, o que é mais importante para eles? Salvar vidas ou ganhar dinheiro a custa da doença dos outros?

A matéria tem repercussão geral, e este é por si só um ponto positivo.

Quanto a eficácia do medicamento, esta não deve ser contestada de imediato, pois o que para muitos possa não ser um método com eficácia comprovada, para um paciente terminal é a esperança para continuar vivendo.

Será que a preocupação é mesmo pelo fato de não terem testado em humanos ou é a questão de que se isso acontecer, as industrias farmacêuticas, hospitais particulares e demais empresas do ramo terão uma grande perda no seu faturamento?

Pois é, tão absurdo quanto dizer que o tratamento não tem comprovação, é a suposição de que um paciente terminal pode morrer para respeitar protocolos e pesquisas...!

" CHEGA DE TANTA NOVENA, TERÇO E ORAÇÃO, EU QUERO VER VOCÊS EM AÇÃO...". ( Deus para Raul Seixas na música D.D.I ).

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