terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

" A ROUPA NOVA DO REI " E " O VESTIDO QUE MUDA DE COR ".


" A ROUPA NOVA DO REI " E " O VESTIDO QUE MUDA DE COR ".

( Qualquer semelhança, não é mera coincidência ).

( ponto de vista / assunto sugerido ),

" A ROUPA NOVA DO REI,

Há muitos anos e muitos anos, havia um rei extremamente vaidoso, que só se preocupava em se vestir com roupas caras e elegantes. Certo dia, dois viajantes chegaram à capital do reino e, sabendo da vaidade do rei, espalharam a notícia de que eram mestres em tecer um pano especial, de cores e padrões únicos que, segundo eles, também era invisível para pessoas tolas e incompetentes.


O rei logo se animou com a ideia de ter roupas que, além de belas, também seriam úteis para desmascarar aqueles que não mereciam cargos importantes e de confiança na corte.

Então, o rei mandou chamar os viajantes, entregou aos dois uma boa soma de dinheiro e ordenou que começassem a tecer uma roupa para ele.
— Majestade, precisamos de uma sala, um tear, fios de seda e ouro — disse um deles.

Uma hora depois, estavam diante do tear, fingindo tecer sem parar. E assim continuaram por muitos dias, pedindo cada vez mais seda, mais ouro e mais dinheiro.

Como o rei estava curioso. Um dia resolveu enviar o primeiro-ministro para inspecionar a obra dos tecelões.
— Ele é um ministro sábio e fiel. Com certeza, conseguirá ver esse tecido tão extraordinário e nada me esconderá — pensou o rei.

Quando o sábio ministro chegou em frente ao tear, nada viu. Ficou em dúvida preocupado. Aos falsos tecelões que perguntavam com insistência se o padrão do tecido era de seu agrado e se as cores se harmonizavam, ele respondia entusiasmado.
— Mas é claro! Magnífico! Nunca vi coisa igual na vida!

O ministro levou ao conhecimento do rei os progressos da confecção e elogiou o bom gosto dos profissionais. Ele nunca admitiria ter olhado um tear vazio.

Na cidade só se falava da nova roupa do rei, que possuía poderes mágicos para desmascarar ministros e secretários tolos e incompetentes.

Na corte, muitos impostores e aproveitadores não dormiam tranquilos e aguardavam com temor o momento em que o rei iria vestir a tão famosa roupa.

Depois de 5 ou 6 dias, o rei, ansioso, resolveu visitar os tecelões, acompanhado pelo primeiro-ministro e pelo seu conselheiro. Quando entraram no quarto de costura, o velho ministro disse com voz trêmula:
— Majestade, observe a extraordinária beleza e perfeição do tecido!

O monarca nada via, além de um tear vazio. Isso queria dizer que ele não era digno de ser rei, pensou imediatamente.
— É realmente uma beleza! Um trabalho e tanto — concordou ele, enfim, meio sem graça.

Nenhum membro da corte iria confessar que não estava enxergando absolutamente nada. Afinal, ninguém queria ser considerado indigno do cargo que ocupava. Enquanto isso, os espertos tecelões sorriam satisfeitos.

O rei voltou ao palácio transtornado e os dois impostores continuaram trabalhando no tear vazio. Empenhados na farsa, ficavam lá dia e noite.
Dois dias depois, os tecelões se apresentaram na corte, levando a roupa para que o rei pudesse desfilar na parada militar, que aconteceria naquele mesmo dia.
— Vossa Majestade gostaria de vestir sua roupa nova agora? — disse um deles.

O rei foi para a frente de um grande espelho e tirou as roupas que vestia. Os tecelões fingiram entregar a ele primeiro a túnica, depois a calça e, enfim, a capa com sua longa cauda.
— Não é um pouco leve demais este tecido? — indagou o rei.
— Majestade, a leveza do tecido é uma de suas qualidades mais apreciadas.

Em volta dele, os cortesãos se desmanchavam em elogios à nova roupa. No pátio do palácio já estavam a postos quatro soldados em trajes de gala, segurando uma tenda, sob a qual o rei seguiria até a praça dos torneios.
— Vossa Majestade está pronta? A roupa está do vosso agrado?
— perguntou um dos charlatões.

O rei deu mais uma olhada no espelho e, perplexo e desconfiado, respondeu:
— Claro...Podemos ir.

O cortejo começou e ninguém conseguia ver a tão comentada roupa do rei. Mas é claro que ninguém confessaria isso, pois corria o risco de se passar por tolo ou incompetente. De repente, um garoto gritou desapontado:
— O rei está nu! Onde estão as suas roupas novas?

Muitos escutaram o menino e se aproveitaram do comentário:
— Um garotinho está falando que o rei está sem roupa! — gritou um popular.
— Ah! É a voz da inocência! Criança diz o que vê, não mente — comentou outro.

As palavras, antes murmuradas, agora eram ditas aos brados pelas pessoas, que riam até não poder mais. O rei, ouvindo tudo, ficou vermelho como um tomate, pois a cada passo que dava se convencia mais e mais de que aquelas pessoas realmente tinham razão. Ele havia sido enganado e a tão elogiada roupa não existia.

O rei continuou a caminhar, disfarçando, como se nada de estranho estivesse ocorrendo, acompanhado pelas gargalhadas cada vez mais intensas de todos os seus súditos.

Depois disso, os dois charlatões fugiram com todo o ouro e nunca mais foram vistos. O rei aprendeu que ser excessivamente vaidoso e acreditar em pessoas desconhecidas poderia ser perigoso para ele e todo o reino.

A Roupa Nova do Rei

Fonte: Contos de Andersen, Grimm e Perault.".

Bem, já se divertiu bastante por hoje, vamos ao meu comentário sobre o vestido que muda de cor:

O vestido que muda de cor tem chamado muito a atenção da população. E por muito e muito tempo já, o povo está sendo enganado, estão disseminando " conteúdos " assim, como este do vestido que muda de cor, com uma única intenção ( pelo menos a nível de Brasil ), para dispersar a atenção do povo á real situação do país, assim confundindo o povo e os fazendo esquecer um pouco o lado politico da questão.

Diferente do texto acima, onde o " rei " era o " trouxa " da história, aqui, onde eu não sou nenhum Grimm e Perault, mas, posso afirmar com convicção absoluta, aqui é o povo que está sendo o " trouxa " da mais nova versão de A ROUPA NOVA DO REI do século XXI, está sendo " passado para trás ", aliás, como já é de praxe e costume aqui no" país das maravilhas ".

As estratégias, ou " artimanhas " utilizadas e que nos fazem prender a atenção e discutir a cor do vestido, se é dourado, se é branco, ou se é azul e preto, ou... deixemos assim, para não incorrermos no mesmo erro do povo ( e em sua maioria mais uma vez ) e que por sua vez e novamente está sendo o " trouxa " ( tão trouxa quanto o rei ) ao ficar discutindo sobre o assunto.

Com a situação caótica á tortos caminhos, ainda assim a sociedade tem dado importância a roupas e coisas materiais e sem importância nenhuma, e está e continua sempre glorificando, enaltecendo ou " endeusando " o que para ele é ( ou deveria ser ) insignificante, logo, desconsiderado e " colocado de lado " em nome inclusive de sua honra.

É, o povo está " endoidecido " por causa de um vestido que muda de cor e que está repercutindo por todos os lados, estão sensacionalizando em absolutamente todos os veículos de comunicação e redes sociais, chegando a ser o o assunto mais comentado no Brasil durante todo o dia de hoje, toda a noite de ontem e supostamente ainda toda a noite de hoje e se duvidar durante todo o dia de amanhã, pergunto, pode isso Arnaldo?

Enquanto isso, na " sala da injustiça " ocorre de tudo um pouco, tudo se decide por lá e sempre a favor e ao " bel prazer " de uma minoria ( um exemplo? Cito as passagens para os cônjuges dos parlamentares ) decide-se inclusive o futuro de uma nação sem um mínimo de expectativa de futuro, e os brasileiros ali, ou melhor, aqui, preocupadíssimos com a cor do vestido...

Agora, vem cá e me diz, qual é mesmo a cor da sua ignorância? Ela só pode ser transparente para que você não a enxergue. Pensemos e reflitamos sobre...

Horas bolas minha gente, acorda de uma vez meu povo, abram os olhos e percebam em que mundo estamos, e procurem dar prioridade para o seu futuro, para o futuro de seus filhos e netos e para as coisas de fato relevantes, pois " besteiras " e " coisas desnecessárias ", só são alegres e até engraçadas lá, no castelo do rei do texto acima, lá no mundo da fantasia e não aqui, ou pelo menos não para mim.

Percebam que na história " A roupa nova do rei ", o " trouxa " enganado era o rei, e percebam que aqui, na realidade, aqui ilustrada pela história do vestido que muda de cor, os " trouxas " são o povo, este mesmo que fomenta a " mídia fail " e fazem repercutir ainda mais algumas bizarrices, coisas próprias de um povo " sem noção ", que demostra tão somente que o povo em sua maioria não tem cultura, que são todos ( ou a maioria ) " maria vai com as outras ", querendo fazer sempre tudo igual aos outros.

Em relação ao texto acima, você pode até achar que não tem nada uma coisa a ver com a outra ( o texto com meu comentário ) mas vamos ser coerentes, vamos usar do bom senso, a um século atrás ou mais, o " trouxa " era o rei, hoje em dia é a " plebe " toda, quer situação mais grave que essa??? REAGE " bando de trouxas ", afinal, o mundo é dos espertos...!

Lembra do menino lá do texto de cima que inocentemente descobriu a farsa da roupa nova do rei, lembrou? Que bom, agora tentem lembrar também dos seus filhos...

" Observem além do que conseguem ver, e vejam o que a maioria não vê.".

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