*JURANDIR OLIVEIRA EURIQUES, nascido na Lapa/PR, em 25/01/1938, filho de Guilhermina Cavalheiro de Oliveira e Pedro João Tomáz Euriques, primeiro filho entre 7 irmãos, chegou a Caçador/SC no ano de 1945 onde, desde então fixou residência, casado com Lourdes Laurentina Refosco Euriques, natural de Concórdia/SC, teve dois filhos, Javel Refosco Euriques e Jeday Refosco Euriques.
Teve diversos empregos, bancário ( INCO ), auxiliar de jornalista, balconista, vendedor de " vergamota ", dentre outros, chegou a ter 14 empregos de uma só vez. Cursou colegial no Ginásio Marista Aurora, como dizia que não teve oportunidade de ter sequer uma bicicleta, fazia diariamente cerca de 8 kilometros a pé para estudar, morava com os pais na Estação Experimental de Caçador, hoje EPAGRI.
Formou-se Professor ( Bacharel em História ) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Palmas/PR em 1974 e Advogado pela Faculdade de Ciências Jurídicas de Itajaí/SC em 1978.
Como Professor de 1 e 2 graus lecionou em diversas escolas de Caçador e Fraiburgo/SC, dentre elas Colégio Marcos Olsen, na época Ginásio Jorge Lacerda, Escola Salgado Filho, Escola Naya Gonzaga, Colégio Nossa Senhora Aparecida e a Escola Básica Sedes Sapientiae de Fraiburgo/SC, tornando-se professor universitário da Faculdade de Caçador/SC - FEARPE " Titular da cadeira de Direito Administrativo ", posteriormente denominada UnC, hoje UNIARPI, na Faculdade UNOESC de Videira/SC e Faculdade UnC campus de Fraiburgo/SC, onde lecionou até o ano de 2008.
Como Advogado exerceu a profissão durante 31 anos, Jubilado pela OAB - Ordem dos Advogados do Brasil no Ano de 2008. Durante seus 31 anos de carreira como Advogado, teve escritório fixado em Caçador/SC e atuava também nas comarcas de Rio das Antas/SC, Lebon Régis/SC e Fraiburgo/SC onde também tinha escritório e atendia dois dias por semana por semana.
Apaixonado pelo Magistério pautou sua vida se dedicando a este, exercia a profissão de Advogado como uma segunda opção. Sempre fez questão de frisar que: " Se tivesse que nada receber para dar aulas, mesmo assim o faria.".
Como Advogado sempre deu preferência a causas criminalistas e de família. Admirado no Tribunal do Júri por nunca ter recusado uma nomeação e pela forma desprendida de dinheiro, sempre usava o seguinte termo " se tiver dinheiro eu atendo e se não tiver eu atendo da mesma forma ", polêmico e inimigo das injustiças, aproveitava dos momentos na Tribuna, ao que denominava " uma aula para a vida ", para mostrar todas as injustiças que notava ao seu redor, em sua cidade e em seu país, muitas vezes dando " nomes aos bois ", fora da Tribuna, tratando de assuntos familiares, denominava-se " defensor das mulheres " porque acreditava que elas nunca estavam sem a razão.
Foi também Fundador do antigo MDB, hoje PMDB em Caçador/SC, por esta legenda chegou a ser candidato a prefeito de Fraiburgo/SC na década de 80, não se elegendo. Foi convidado por diversas vezes pelo seu partido para compôr a equipe de trabalho mas sempre se recusou a aceitar empregos públicos.
Tinha como seu maior patrimônio a família, em especial seu filho Jeday, portador da Sindrome de Down, ao que costumava dizer: " Mesmo que não tivéssemos nada nessa vida que nos deu tudo, teríamos o Jeday.". Não abria mão de ter seu filho Javel como seu braço direito no escritório onde trabalhava com carteira de cobranças, não cursou faculdade, passando assim a sucessão da carreira de seu pai como advogado para sua esposa Dianete, hoje Bacharel em Direito.
Era apaixonado pela neta Thammy. Nunca cogitou a idéia de viver separado da família ( filhos, esposa, neta, nora ) e seu maior prazer era estar na companhia de todos os seus, ao qual dizia: " O Pai só é feliz com todos vocês aqui ' ACUNHERADOS '.".
Perdeu sua esposa no ano de 2007 vítima de câncer, depois de 2 longos anos de luta. Superou e não..., em 2008 finalizou sua carreira como professor e ainda advogava quando em 2009, vítimado por um infarto veio a falecer, deixando seu exemplo de pai, esposo, amigo, professor e advogado. Não é raro ouvir de seus alunos " Ele foi o melhor professor que eu tive " e ainda hoje de seus clientes, quando o assunto é o Doutor Jurandir, ( como era conhecido ) a seguinte frase, geralmente seguida de lágrimas: " Eu não perdi meu advogado, eu perdi meu segundo pai. ".*
Teve diversos empregos, bancário ( INCO ), auxiliar de jornalista, balconista, vendedor de " vergamota ", dentre outros, chegou a ter 14 empregos de uma só vez. Cursou colegial no Ginásio Marista Aurora, como dizia que não teve oportunidade de ter sequer uma bicicleta, fazia diariamente cerca de 8 kilometros a pé para estudar, morava com os pais na Estação Experimental de Caçador, hoje EPAGRI.
Formou-se Professor ( Bacharel em História ) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Palmas/PR em 1974 e Advogado pela Faculdade de Ciências Jurídicas de Itajaí/SC em 1978.
Como Professor de 1 e 2 graus lecionou em diversas escolas de Caçador e Fraiburgo/SC, dentre elas Colégio Marcos Olsen, na época Ginásio Jorge Lacerda, Escola Salgado Filho, Escola Naya Gonzaga, Colégio Nossa Senhora Aparecida e a Escola Básica Sedes Sapientiae de Fraiburgo/SC, tornando-se professor universitário da Faculdade de Caçador/SC - FEARPE " Titular da cadeira de Direito Administrativo ", posteriormente denominada UnC, hoje UNIARPI, na Faculdade UNOESC de Videira/SC e Faculdade UnC campus de Fraiburgo/SC, onde lecionou até o ano de 2008.
Como Advogado exerceu a profissão durante 31 anos, Jubilado pela OAB - Ordem dos Advogados do Brasil no Ano de 2008. Durante seus 31 anos de carreira como Advogado, teve escritório fixado em Caçador/SC e atuava também nas comarcas de Rio das Antas/SC, Lebon Régis/SC e Fraiburgo/SC onde também tinha escritório e atendia dois dias por semana por semana.
Apaixonado pelo Magistério pautou sua vida se dedicando a este, exercia a profissão de Advogado como uma segunda opção. Sempre fez questão de frisar que: " Se tivesse que nada receber para dar aulas, mesmo assim o faria.".
Como Advogado sempre deu preferência a causas criminalistas e de família. Admirado no Tribunal do Júri por nunca ter recusado uma nomeação e pela forma desprendida de dinheiro, sempre usava o seguinte termo " se tiver dinheiro eu atendo e se não tiver eu atendo da mesma forma ", polêmico e inimigo das injustiças, aproveitava dos momentos na Tribuna, ao que denominava " uma aula para a vida ", para mostrar todas as injustiças que notava ao seu redor, em sua cidade e em seu país, muitas vezes dando " nomes aos bois ", fora da Tribuna, tratando de assuntos familiares, denominava-se " defensor das mulheres " porque acreditava que elas nunca estavam sem a razão.
Foi também Fundador do antigo MDB, hoje PMDB em Caçador/SC, por esta legenda chegou a ser candidato a prefeito de Fraiburgo/SC na década de 80, não se elegendo. Foi convidado por diversas vezes pelo seu partido para compôr a equipe de trabalho mas sempre se recusou a aceitar empregos públicos.
Tinha como seu maior patrimônio a família, em especial seu filho Jeday, portador da Sindrome de Down, ao que costumava dizer: " Mesmo que não tivéssemos nada nessa vida que nos deu tudo, teríamos o Jeday.". Não abria mão de ter seu filho Javel como seu braço direito no escritório onde trabalhava com carteira de cobranças, não cursou faculdade, passando assim a sucessão da carreira de seu pai como advogado para sua esposa Dianete, hoje Bacharel em Direito.
Era apaixonado pela neta Thammy. Nunca cogitou a idéia de viver separado da família ( filhos, esposa, neta, nora ) e seu maior prazer era estar na companhia de todos os seus, ao qual dizia: " O Pai só é feliz com todos vocês aqui ' ACUNHERADOS '.".
Perdeu sua esposa no ano de 2007 vítima de câncer, depois de 2 longos anos de luta. Superou e não..., em 2008 finalizou sua carreira como professor e ainda advogava quando em 2009, vítimado por um infarto veio a falecer, deixando seu exemplo de pai, esposo, amigo, professor e advogado. Não é raro ouvir de seus alunos " Ele foi o melhor professor que eu tive " e ainda hoje de seus clientes, quando o assunto é o Doutor Jurandir, ( como era conhecido ) a seguinte frase, geralmente seguida de lágrimas: " Eu não perdi meu advogado, eu perdi meu segundo pai. ".*
Javel,
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