sábado, 28 de setembro de 2019

A DIFERENÇA ENTRE O CORNO E O " CHIFRUDO ".

A DIFERENÇA ENTRE O CORNO E O " CHIFRUDO ".

( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),

Chifrudo e corno tem diferença? São tantas histórias e maneiras de falar: " Ah, fulano é corno ", ou, ciclana é chifruda.

Chifrudo é aquele que não sabe ou pelo menos finge que não sabe, e corno é aquele que além de ser chifrudo fala com quem sua mulher o traiu, ou seja, um chifrudo conformado.

Para alguns nordestinos se distingue como chifrudo aquele que sabe da traição e corno aquele que não sabe.

Chifrudo é o detentor do Chifre. E corno é o chifre em si.

Corno, chifre e traição, conheça a origem dessa relação:

Não há consenso entre os historiadores acerca da origem da relação existente entre o chifre e a pessoa que é traída na relação conjugal.

Uma delas, ligada ao Brasil, diz respeito ao domínio territorial que o boi ( animal ) exercia sobre outros bois.

Os homens responsáveis pelo cuidado e trato dos animais, ao perceberem que o boi perdedor ( vítima da chifrada ) ficava sem o território e sem as vacas daquele território, logo teriam comparado o homem traído ao boi chifrado e, por sua vez, associado o chifre ao traído.

Outra versão diz que foi na Europa medieval que teria surgido essa associação. Quando um homem era traído, ele deveria preservar sua honra por meio do sangue, em cuja ocasião deveria matar a mulher e o amante. Se isso não ocorria, ele era hostilizado por todos e recebia uma peruca de touro, com dois vistosos chifres.

A mais provável, talvez, esteja ligada à cultura grega. Zeus, deus grego de alta respeitabilidade, era craque em trair sua esposa, de nome Hera. Para traí-la, ele se camuflava de touro e passava em frente dela com aqueles enormes chifres. Hera nem desconfiava que fosse seu marido.

A última versão sugere que inicialmente o chifrudo era o traidor e não o traído. Posteriormente, teria ocorrido o oposto: O traído é que levaria a fama de chifrudo.

a expressão " par de chifres " ou chamar o traído de " Corno '' ( chifre em grego ), ao que parece, é tão antiga quanto o hábito. Estudos levam à cidade de Éfeso, no século 2, onde o grego Artemidoro citou o termo kérata poiein, que significa " fazer corno a, enganar um marido ". Em outras palavras, os gregos já eram cornos há centenas de milhares de anos, e em algumas cidade gregas havia leis para punir os maridos que consistia que suas esposas os traíssem, eles eram obrigados a andar pelas ruas da cidade usando um chapéu com Chifres, dai acredita-se que surgiu a expressão " peruca de touro ", enfim, são varias as lendas a respeito da origem ". A conexão entre chifres e maridos traídos é tão antiga que não se tem referência exata da sua origem ".

O mais provável é que a expressão tenha aparecido por analogia. As fêmeas de animais chifrudos ( carneiro, touro, bode ) vivem ao redor de um macho único, o líder. Quando esse macho perde a fidelidade de uma delas, ele se torna brigão e ciumento e coloca os chifres em posição de ataque, partindo para cima de todo mundo. Outra mais divertida é que " um pintor ao sair em viagem. Para assegurar-se de que sua esposa não o trairá, desenha um cordeiro logo abaixo do umbigo da mulher. Após longos meses longe do marido, a esposa não resiste e se entrega a outro homem. O cordeiro logo é apagado de sua pele. Mas Pintor deve retornar em breve, então o amante tenta refazer o desenho. Na pressa, acaba pintando um carneiro adulto, com chifres. Quanto Pintor retorna, reclama da diferença. Ela explica que, como ele ficou muito tempo longe, o cordeiro cresceu e lhe nasceu chifres ".

Moral das expressões, o mundo animal explicando a natureza humana...

" Tudo começou, tudo teve início, quando nos primórdios da civilização, um homem foi traído pela mulher. Nervoso ele começou a dar cabeçadas no Ricardão, ainda que não tivesse guampas para ferí-lo. Mas a esposa do energúmeno era mesmo do rim quente, como se diz por essas bandas e a coisa continuou de tal sorte, que de tanto ele, o esposo, dar cabeçadas nos Ricardões, acabou nascendo uma calosidade na sua testa, e depois outra, pela alternância com que ele batia nos concorrentes. Até parecei um touro quando disputa com outro os carinhos de uma vaca. Essa colosidade cresceu tanto que parecia um par de chifres, motivo pelo qual na aldeia onde ele morava começaram a escarnecê-lo, camando-o de chifrudo, chifronildo, chifronésio, cornudo, corno, conrno manso, viking... e aí a moda pegou e hodiernamente quando o indivíduo é traído, e como sempre, o último a saber, leva a balda de chifrudo. Quanto à minhoca na cabeça, é que os neurônios assemelham-se aos anelídeos olioquetos. Talvez seja por isso que quando uma pessoa só pensa e diz futilidades, diz-se ter ela minhocas na cabeça.".

Deixando o Google um pouco de lado e " trocando por miúdos ", entre corno ou chifrudos não há muita diferença pelo que percebemos, só que uns sabem e outros fazem de conta que não sabem, enquanto na verdade a esposa " coloca a carapuça " e trai descaradamente ( ou vice versa ) e o marido coitado é que leva a fama ( ou vice e versa ).

Ser corno hoje em dia não é um " bicho de sete cabeças ", é apenas mais uma cabeça com um par de chifres.

Então, para concluir o assunto, ou a pesquisa, devemos esclarecer que sequer sabemos qual foi o motivo de termos abordado tal assunto que acabou ligando o nada á coisa nenhum, de certo deve ter sido mesmo para " encher linguiça " por falta de um assunto um pouco mais interessante, agora, se você chegou até aqui embaixo nesse assunto, lamentavelmente, achamos, mas só achamos mesmo que temos uma péssima notícia para você...!

" SE ALGUÉM TRAI VOCÊ UMA VEZ, A CULPA É DELE. SE TRAI DUAS VEZES, A CULPA É SUA.". - Eleanor Roosevelt.

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