sábado, 21 de setembro de 2019

UM MITO CHAMADO FREDDIE MERCURY.

UM MITO CHAMADO FREDDIE MERCURY.

( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),

Pareceu, mas só pareceu... que ele fez falta no Rock in Rio Brasil, SIM, não faltaram ( e ainda não cessaram ) críticas nos últimos dias acerca do assunto, então, resolvemos " desacordar " O INSUBSTITUÍVEL por alguns minutinhos...

Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara ( Zanzibar, 05 de Setembro de 1946 - Londres, 24 de Novembro de 1991 ), foi um cantor, pianista e compositor britânico, que ficou mundialmente famoso como fundador e vocalista da banda britânica de rock Queen, que ele integrou de 1970 até o ano de sua morte ( 1991 ).

Mercury, tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e suas performances energéticas que sempre envolviam a plateia, sendo considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os tempos.

Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos dos Queen, como " We Are the Champions ", " Love of my Life ", " Killer Queen ", " Bohemian Rhapsody ", " Somebody to Love " e " Don't Stop Me Now ".

Além do seu trabalho na banda, Mercury também lançou vários projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat Caballé, Barcelona, em 1988. Mercury morreu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS , em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.

Seu trabalho com Queen ainda lhe gera reconhecimento até os dias de hoje: Mercury é citado como principal influência de muitos outros cantores e bandas.

Em 2006, ele foi nomeado a maior celebridade asiática de todos os tempos, sendo também eleito o maior líder de banda da história em uma votação pública organizada pela MTV americana.

Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos " 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos " da revista Rolling Stone, e no ano seguinte a Classic Rock o nomeou o maior vocalista de rock and roll. Com os Queen, Mercury já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.

Freddie Mercury, batizado de Farrokh Bulsara, nasceu na colônia britânica Cidade de Pedra, em Zanzibar ( hoje parte da Tanzânia ), sendo que seus pais, Bomi e Jer Bulsara, eram parsis zoroastrianos de Guzerate, na Índia. A família Bulsara se mudou da Índia para Zanzibar para que Bomi pudesse manter seu emprego no Banco Colonial Inglês, e lá o casal também teve sua segunda filha, Kashmira, na casa em Zanzibar, onde Mercury viveu seus primeiros anos.

Em 1954, aos oito anos, o garoto foi enviado para estudar na St. Peter Boarding School, uma escola para meninos na cidade indiana de Bombaim, tendo feito todo trajeto sozinho a bordo de um navio. Nessa época, já grande apreciador de música, ele começou a ter aulas de piano, muito influenciado pela cantora local Lata Mangeshkar. Aos doze anos, montou uma banda chamada The Hectics, com quem ele se apresentava em eventos escolares cantando sucessos de artistas como Cliff Richard e Little Richard, sendo que foi nessa época que ele passou a ser chamado de " Freddie " pelos amigos.
Apesar de ser apreciado pelos mais velhos devido a seu carisma e talento musical, o garoto sofria muito bullying por parte das outras crianças de sua idade devido a sua personalidade afeminada, o que o levou a se tornar uma pessoa introspectiva e muito tímida quando perto de estranhos.
Quando mais velho, Freddie passou a morar na casa de sua avó, mas continuou frequentando o mesmo colégio até o fim do curso, voltando para a casa de seus pais em seguida.

Quando Freddie tinha dezessete anos, a família Bulsara, assustada com a Revolução Civil de Zanzibar de 1964, mudou-se para a capital inglesa, Londres, onde ele passou a estudar arte na Escola Politécnica Isleworth, posteriormente ganhando seu diploma como designer gráfico através da Ealing Art College.

Após sua graduação, Freddie foi trabalhar como vendedor de roupas no famoso Mercado Kensington, ao lado de sua então namorada Mary Austin, e também foi atendente no Aeroporto Heathrow por um breve tempo.

Em 1969, Freddie iniciou a banda Ibex, depois nomeada Wreckage, mas que não durou muito tempo, depois integrando o grupo Sour Milk Sea. Em abril de 1970, Freddie se juntou ao guitarrista Brian May e ao baterista Roger Taylor no trio Smile, cujo nome foi alterado para " Queen ", e nessa época, Freddie adotou a alcunha " Mercury " como sobrenome artístico, baseado na letra de uma de suas primeiras canções.

Mercury era bissexual não assumido, embora seja costumeiramente descrito como totalmente gay.

Em Dezembro de 1974, quando perguntado diretamente sobre sua sexualidade por um repórter do jornal NME, Mercury respondeu que " houve uma época em que ele era jovem e desprotegido ", e que teve sua " cota de humilhações escolares ", deixando implícito que ser gay o levou a ser discriminado por seus colegas de escola, sendo que raramente Freddie falava sobre sua vida particular para a imprensa, e sua família e amigos seguiam a mesma linha, sendo que, para uma rede de televisão britânica, sua irmã, Kashmira, disse que o cantor jamais falou sobre sua homossexualidade diante da família, mas que todos sabiam, e isso nunca os havia incomodado.

A mídia, no entanto, especialmente a britânica, sempre teve interesse em " revelar " Freddie como gay, e constantemente esse assunto era abordado em jornais, revistas e televisão. Em 1986, por exemplo, o jornal The Sunday Times publicou uma matéria dizendo que Freddie havia assumido ter " uma dúzia de romances gays ".

No início dos anos 70, Freddie iniciou um relacionamento com a vendedora de roupas Mary Austin, que ele conheceu através de Brian May, que se estendeu durante anos. O envolvimento amoroso deles acabou quando Freddie confessou sua natureza homossexual para ela, mas os dois mantiveram uma grande amizade por toda a vida, com Freddie dedicando a famosa canção " Love of my Life " em sua homenagem, e também sendo padrinho de seu primeiro filho.

Em seu testamento, Freddie deixou para ela sua mansão em Londres, assim como a detenção de todos os direitos autorais de sua discografia, o que continua a render a Mary milhões de libras todos os anos. A moça ainda vive com sua família na casa de Freddie. No fim dos anos 70, o cantor também teve um relacionamento sério com um executivo da Elektra Records, que durou cerca de um ano. Pouco tempo depois, o cantor se envolveu com a atriz austríaca Barbara Valentin, que inclusive foi uma das figurantes no videoclipe da canção " It's a Hard Life ", e em 1985 iniciou outro sério romance com o cabeleireiro Jim Hutton, com quem Freddie viveu até o fim de sua vida. Jim não deixou Freddie durante sua doença e estava ao lado dele na cama quando o cantor faleceu. Jim morreu vítima de câncer em 2010.

Mesmo tendo tido outros relacionamentos, Freddie sempre deixou claro que Mary Austin foi a pessoa mais importante de sua vida, e que a considerava uma esposa.

" Muitos dos meus amantes me perguntam porque eles não podem substituir Mary, mas é simplesmente impossível. Mary é minha única amiga, e eu não quero mais ninguém. Para mim, é como um casamento. Nós acreditamos um no outro, e é o suficiente para mim.", costumava dizer Mercury sobre Mary Austin.

Em Outubro de 1986, a imprensa britânica começou a noticiar que Mercury havia sido diagnosticado como portador do vírus da AIDS em uma clínica da rua Harley, e uma repórter do The Sun perguntou ao cantor a respeito quando ele desembarcou em um aeroporto voltando de uma viagem ao Japão, e ele negou o boato. De acordo com o parceiro de Freddie, Jim Hutton, o cantor foi diagnosticado soropositivo em Abril de 1987, mas decidiu negar todos os boatos sempre que questionado.

No entanto, a saúde física de Freddie se deteriorou rapidamente, e ele começou a aparecer em público cada vez mais magro e pálido, o que levou a imprensa a publicar centenas de artigos especulando sobre o assunto.

Nessa época, o Queen havia se aposentado dos palcos devido a condição do vocalista, e em 18 de Fevereiro de 1990, quando o Queen foi homenageado no Brit Awards, em Londres, recebendo uma condecoração por sua " Contribuição a Música Britânica ", Freddie compareceu ao lado da banda, mas não falou nada, o que apenas alimentou os rumores. Naquela altura, para o grande público, já era uma certeza que o cantor era, de fato, soropositivo, e o Brit Awards foi sua última aparição pública.

Em 1991, totalmente recluso, Freddie era vítima constante do assédio de repórteres, que cercavam sua casa e não iam embora durante dias para conseguir uma foto sua, que estava com uma horrível aparência devido a sua doença.

Uma foto do rosto de Freddie, magro e com manchas negras, estampou uma edição do The Sun na matéria " É Oficial: Freddie Está Gravemente Doente ", que foi a edição de jornal mais vendida no ano no Reino Unido. Apesar de não poder se apresentar ao vivo, Freddie continuou a trabalhar com a banda até o fim.

Depois de descobrir sua doença, o cantor lançou um disco de ópera e também lançou mais dois álbuns com a banda, e continuou a gravar videoclipes com o grupo, sendo que o vídeo de " These Are the Days of Our Lives ", gravado em Maio de 1991, foi o último trabalho de Freddie em frente as câmeras, para esconder as horríveis manchas que tinha na pele, ele teve de passar horas se maquiando, e o vídeo teve de ser lançado em preto e branco para esconder sua aparência.

Em junho de 1991, Freddie continuou a gravar vocais para novas músicas do Queen para que a banda as terminasse depois, pois ele sabia que não sobreviveria por muito tempo, mas um certo dia teve de abandonar os estúdios totalmente por não ter mais forças nem para se manter em pé.

Essas canções foram posteriormente lançadas no álbum póstumo Made in Heaven, em 1995. Em seus últimos dias, Freddie perdeu a visão e não conseguia sair da cama, por isso decidiu parar de tomar sua medicação, e passou a esperar pela morte.

Em 22 de Novembro, Freddie chamou o empresário do Queen, Jim Beach, e pediu que ele fizesse um comunicado a imprensa para divulgar sua doença, que foi lançado no dia seguinte. E, cerca de vinte e quatro horas após o comunicado ser feito, durante a noite, Freddie faleceu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS.

Seu funeral ocorreu em Londres três dias depois, assistido por trinta e cinco pessoas, incluindo a família de Freddie, os membros e o empresário do Queen, Mary Austin, Jim Hutton e poucas outras pessoas. O corpo do cantor foi cremado no Cemitério de Kensal Green, e suas cinzas foram entregues a Mary Austin, sendo que apenas ela, Jim Hutton, a família do cantor e os membros do Queen sabem onde as cinzas foram depositadas, e nunca revelaram seu paradeiro.

A carreira musical:

Mercury se tornou mundialmente famoso como vocalista da banda de hard rock Queen, que ele formou ao lado do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor em 1971 sob o nome Smile, com o nome " Queen " sendo adotado logo depois do recrutamento do baixista John Deacon. Os primeiros álbuns da banda, Queen e Queen II tiveram uma recepção mais limitada ao Reino Unido, e o grupo conseguiu certa projeção mundial com o disco Sheer Heart Attack, com a conhecida canção " Killer Queen ", mas foi em 1975 que a banda atingiu o estrelato com o álbum A Night at the Opera, que trouxe a canção " Bohemian Rhapsody ", um grande clássico na qual Mercury fundiu o rock and roll com a ópera e criou aquela que é, até hoje, considerada uma das maiores gravações musicais da história.

O Queen seguiu lançando discos muito bem vendidos e realizando grandes turnês mundiais. Em 1976, foi lançado A Day at the Races, com a canção " Somebody to Love ", e em 1977 saiu News of the World, que trouxe os dois maiores hinos do grupo, " We Will Rock You " e " We Are the Champions ". O álbum seguinte, Jazz, não foi um fracasso, mas falhou em conseguir a mesma aceitação de seus antecessores, apesar de que com The Game o Queen voltou a ser elogiado, trazendo canções como " Crazy Little Thing Called Love " e " Another One Bites the Dust ", uma canção ao estilo de funk rock que foi um grande sucesso e esteve no topo da Billboard Hot 100 por várias semanas. Na turnê de The Game, o Queen tornou-se a primeira grande banda europeia a se apresentar na América do Sul, com cinco datas na Argentina e duas no Estádio do Morumbi, na cidade brasileira de São Paulo, atraindo uma audiência combinada de quase trezentas mil pessoas.

Em 1982, empolgado com a boa recepção de " Another One Bites the Dust ", Freddie decidiu que queria gravar um álbum inteiro nesse estilo, uma ideia que desagradou profundamente os outros três membros do grupo, mas que acabaram cedendo, produzindo canções de funk rock, new wave e outros estilos diferenciados. O álbum em questão, Hot Space, se tornou o único grande fiasco do grupo, desagradando profundamente os fãs e recebendo um péssima avaliação da crítica, sendo, até hoje, considerado uma dos piores álbuns já lançado por uma banda. O fracasso do disco causou muitos problemas no grupo, que se separou momentaneamente, reunindo-se mais tarde para gravar um novo disco, voltando ao seu estilo habitual. O álbum The Works permitiu que a banda recuperasse sua popularidade, trazendo grandes sucessos como " I Want to Break Free ", " Radio Ga Ga " e " Hammer to Fall ".

Em 1986, com sua popularidade altamente renovada, o Queen lançou o disco A Kind of Magic, que foi um grande sucesso, e realizou uma turnê de estádios pela Europa, com uma produção e recepção nunca vista antes, com dois concertos no Estádio de Wembley que foram gravados e lançados em vários formatos posteriormente.

Em 1987, Freddie descobriu ser portador do vírus da AIDS, e sua saúde física se deteriorou rapidamente, por isso o Queen se aposentou dos palcos, sendo que o concerto final da Magic Tour, em Londres, no dia 08 de Agosto de 1986, foi o último momento de Freddie no palco. Trabalhando apenas no estúdio, o grupo lançou The Miracle em 1987, e no ano seguinte, Freddie voltou a inovar sua carreira ao lançar o disco Barcelona, um projeto de música clássica ao lado da soprano espanhola Montserrat Caballé.

Em 1992, os três integrantes remanescentes do Queen organizaram um grande concerto em homenagem a Freddie, o The Freddie Mercury Tribute Concert, no Estádio de Wembley, que teve a participação de muitas das maiores bandas da história, como Led Zeppelin, Guns N' Roses, Metallica, U2, e muitas outras. O álbum gravado com os vocais que Freddie deixou prontos, Made in Heaven, foi finalizado e lançado em 1995.

Hoje em dia, estima-se que o Queen já tenha vendido mais de cento e cinquenta milhões de discos ao redor do mundo.

Apesar de que no dia a dia, a voz de Mercury soava em um tom barítono, quando estava cantando, seus vocais atingiam uma escala de tenor, normalmente variando de Baixo F ( F2 ) para Alto F ( F6 ), quase atingindo a escala soprano, que é feminina. David Bret, um conceituado crítico, descreveu a voz do cantor como " ... indo de um típico grunhido gutural de rock para um vibrante som tenor, logo atingindo um tom alto, perfeito e cristalino no ápice".

A soprano Montserrat Caballé, com quem Freddie gravou um álbum, declarou que a diferença entre ele e outros cantores é que ele estava realmente " vendendo a voz ". A soprano completou dizendo que " ... sua técnica era impressionante. Sem problemas de sincronia, ele cantava com um grande senso de ritmo, capaz de mudar facilmente de uma escala para outra. Sua pronuncia era sutil, doce e também poderosa, ele era capaz de encontrar o tom certo para cada palavra ".

Além de cantar, Freddie também tinha uma grande versatilidade artística, sendo capaz de tocar vários instrumentos, sendo também o pianista do Queen. O cantor começou a ter aulas de piano aos nove anos na Índia, e depois de se mudar para Londres, foi treinado na guitarra e no violão, tendo tocado esses instrumentos em várias canções do Queen, e apesar de também ter grande habilidade para tocar teclado, o cantor não gostava desse instrumento, por isso, alguém de fora do Queen sempre era convidado para tocá-lo nos discos do grupo, como Fred Mandel e Mike Moran.Nos concertos do Queen, Freddie executava ao vivo todas as partes de piano, e após 1980, quando foi lançada a canção " Crazy Little Thing Called Love ", Freddie passou a executá-la ao vivo tocando violão, e depois tocando guitarra ao lado de Brian May.

Apesar de sempre ter tido uma mente aberta com relação a novas tecnologias, e ter aprovado o uso de sintetizadores em vários discos do Queen, Freddie costumava ter aversão a pianos elétricos por achar o som deles artificial, tanto que em 1975, o cantor se recusou a tocar um piano Wurlitzer na canção " You're My Best Friend ", de John Deacon, levando o próprio John a ter que gravá-lo.

No Queen, Mercury era o principal compositor ao lado de Brian May, com Roger Taylor e John Deacon tendo um papel geralmente menor. Freddie criou a maioria dos grandes sucessos do Queen, como " We Are the Champions ", " Bohemian Rhapsody ", " Love of my Life ", " Don't Stop Me Now ", " Killer Queen ", " Crazy Little Thing Called Love ", e muitas outras. Com o passar dos anos, as composições de Freddie para o Queen passaram por uma grande sucessão de estilos, com uma grande versatilidade artística sendo um dos maiores aspectos do cantor.

Freddie possuía uma variado gosto musical e influência de diversos cantores e bandas, o que o levava a estar sempre diversificando suas criações.

No início dos anos 70, quando o Queen começou, o Led Zeppelin já era uma banda muito popular e apreciada por Mercury, sendo a principal influência em canções como " Seven Seas of Rhye " e " Killer Queen ", canções com um toque de jazz rock característico dos álbuns do Led Zeppelin.

Um grande fã de Elvis Presley, Freddie baseou muito de seu estilo e performance no astro, e algumas canções foram criadas ao estilo sessentista de Elvis, como " Crazy Little Thing Called Love " e " Man on the Prowl ". No entanto, a tradicional música clássica e o canto gospel, com os quais Freddie teve muito contato enquanto crescia, sempre foram suas principais fundações, com muitos sucessos do Queen trazendo vocais agudos e uma forte presença de piano e coros de fundo, como é o caso de " Somebody to Love ", composta como se fosse um hino gospel, e " It's a Hard Life ", que abre com uma área da ópera Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo. O psicodelismo dos anos 70, popularizado pelo Pink Floyd, também teve grande impacto sobre Freddie, principalmente em canções como " Get Down, Make Love " e " My Melancholy Blues ".

Em 25 de Novembro de 1996, foi inaugurada uma estátua em homenagem a Mercury na cidade suiça de Montreux, ás margens do Lago Léman, com três metros de altura projetada por Irena Sedlecká, a cerimônia foi assistida por Brian May, Roger Taylor, Montserrat Caballé e o pai de Freddie, assim como por milhares de pessoas.

Á partir de 2003, fãs de várias partes da Europa começaram a se reunir anualmente em frente a estátua de Montreux para prestar tributo ao cantor, com a banda Bearpark And Esh Colliery apresentando canções do Queen. Em 1999, a Royal Mail imprimiu uma série de selos nacionais com o rosto de Freddie, como sinal de respeito.

Em 24 de Novembro de 1997, um monodrama baseado na vida de Mercury, o Mercury: The Afterlife and Times of a Rock God, estreou em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A peça apresenta " Freddie ", interpretado por Khalid Gonçalves, examinando sua vida, em um texto de Charles Messina. Billy Squier abria a peça interpretando a canção acústica " I Have Watched You Fly ", que ele escreveu.

A discografia:

Com o Queen:

- Queen ( 1973 )
- Queen II ( 1974 )
- Sheer Heart Attack ( 1974 )
- A Night at the Opera ( 1975 )
- A Day at the Races ( 1976 )
- News of the World ( 1977 )
- Jazz ( 1978 )
- The Game ( 1980 )
- Flash Gordon ( 1980 )
- Hot Space ( 1982 )
- The Works ( 1984 )
- A Kind of Magic ( 1986 )
- The Miracle ( 1989 )
- Innuendo ( 1991 )
- Made in Heaven ( 1995 )

Solo:

- Mr. Bad Guy ( 1985 )
- Barcelona ( 1988 )

Segue parte do comunicado de Freddie Mercury assumindo ser soropositivo:

" Seguindo a enorme comoção da mídia nas últimas duas semanas, eu gostaria de confirmar que fui testado como soropositivo e tenho AIDS. Eu senti que era melhor manter isso privado até agora para proteger a mim e àqueles ao meu redor. No entanto chegou a hora de meus amigos e meus fãs saberem a verdade, e espero que todos se juntem a mim e aos meus médicos na luta contra essa terrível doença. Minha privacidade sempre foi importante para mim e sou famoso por minha falta de entrevistas, por favor, entendam que essa política continuará.".

Enfim, ele com incontável número de fãs, foi massacrado pela mídia, mas mesmo assim seus fãs em nenhum tempo o abandonaram, e a maior prova disso é que ele faz sucesso até hoje e tem a admiração de muitos e em todos os lugares do mundo, suas músicas ( que embalaram a minha juventude e a sua ) simplesmente encantaram, e ainda continuam encantando muitos jovens ou " velhos fãs ", e sem sombra de dúvidas vai permanecer por décadas ainda, tornou-se imortal, tanto seu exemplo na música quanto seu exemplo de vida...!

Escolhemos alguns momentos de Freddie Mercury e Queen para ilustrar nosso texto:

- We Are The Champions,
https://www.youtube.com/watch?v=04854XqcfCY

- Love Of My Life,
https://www.youtube.com/watch?v=sUJkCXE4sAA

- Somebody To Love,
https://www.youtube.com/watch?v=kijpcUv-b8M

- Radio Ga Ga,
https://www.youtube.com/watch?v=azdwsXLmrHE

" OS HOMENS PASSAM, AS MÚSICAS FICAM...!.". - Raul Seixas.

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