sábado, 10 de setembro de 2016

QUEM ASSALTA BANCOS É LADRÃO, QUEM ROUBA BANCO TAMBÉM!

QUEM ASSALTA BANCOS É LADRÃO, QUEM ROUBA BANCO TAMBÉM!

( ponto de vista / assunto sugerido ),
Falar de marginal e de bundão ( já fui um pouco dos dois e acabei não me adaptando a nenhum ) não é bem minha praia, prefiro eles lá e eu cá, não morro de amores nem por um e nem pelo outro, mas vamos lá, ofício é ofício!
O problema não é de hoje e já estende a bom tempo, mas essa semana e através desta rede social tomei conhecimento do " desfecho " do assunto, ou da " solução " do mesmo, e por isso resolvi me manifestar e comentar aqui neste espaço que o Facebook gentilmente me concede embora eu não permita aqui comentários do tipo " concordo com você mimadão " ou " é isso aí, vai lá fodão, uhulll " e etc.
Pois bem, como já dito, não é de hoje que determinados pontos da nossa cidade estão sendo tipo assim " mal frequentados ", exemplos são o próprio Parque Central, o Largo Caçanjurê, alguns pontos da Avenida Fhado Thomé, o chamado " retorno dos lotação " e também um espaço aí que era para ser uma Ciclovia mas que não é, além da péssima iluminação e da pavimentação destruída agora nem bancos mais tem lá ( não mais que ofereçam segurança para sentar ) para os idosos, gestantes e etc, que passam por lá e pretendem descansar.
E olha que até tentaram revitalizar a coisa a pouco tempo atrás ( 2 meses eu diria ), melhoraram consideravelmente a iluminação, colocaram novas lixeiras bem resistentes e coletam o lixo ali corretamente e o que por ventura vai ao chão quem acaba ajuntando sou eu e não os " ofendidos " do caso.
Então, é indiscutível e está claro para todos verem que o lugar é frequentado ( onde não é? Faltaria espaço para eu listar baladas aqui ) por pessoas que lá fazem uso de substâncias entorpecentes ( bem como pessoas consideradas de bem ) e não estou aqui para defender eles, os viciados, e tampouco para julgá-los, até porque porque eles não são menos que eu e nem eu sou " uma merda " sequer mais do que eles, o tempo me ensinou isso.
Bom, passo por ali no mínimo 4 vezes por dia ( sou adepto do caminhar ) e nunca tive sequer um probleminha só com eles, ou seja, é eles lá e eu ( e os meus ) cá, por diversas vezes e em horários diferentes passamos ali, bem como minha esposa ( sozinha ), minha filha ( sozinha ), e nunca ouvimos sequer " um pio " por parte deles, e se tivessem estes um dia " bancado os idiotas " iriam ver ali mesmo " com quantos paus se faz uma canoa ".
Mas, como a presença desses " maconheiros " ou " drogadinhos de merda " ( sim, são estes os termos descriminatórios usados para com esse pessoal ) ali tornou-se uma ameaça para certos vizinhos, que de certo cansaram de reclamar, coincidentemente, sim, eu disse coincidentemente, alguém resolveu tomar algumas atitudes...
E dentre essas atitudes estão:
Falar o que bem entendem e da forma que querem sobre os frequentadores do local, quase que generalizando. Entendemos que é fácil chamar de vagabundo, bandido, maconheiro ou o que quer que seja confortavelmente instalado em frente a um computador, difícil mesmo deve ser ir lá, " in loco " e falar ali, sentindo o bafo...
Não bastasse, ainda nessa semana, os descontentes com os " intrusos " ( ou, os que se acham donos da cidade ) colocaram sobre um dos bancos ( mais precisamente o segundo banco ) uma raposa morta, esta que ali permaneceu por quase 4 dias já em avançado estado de putrefação.
Estava impossível transitar a pé por ali, se o cheiro de droga já é incomodativo ( para quem " dá trela " ou " sente saudade "... ), imagine só o cheiro de uma raposa morta, esta que viva já fede por natureza, pense só morta e em estado de decomposição.
Pergunto, será que quem fez isso esqueceu dos outros que transitam por ali? Ou dos outros que ocupam os bancos ( ontem mesmo vi e registrei dois moradores de rua se alimentando com marmitas naquele banco e colocando os talheres sobre o banco imundo e ainda fétido )? Esquecem-se também de que alguém teria que tirar o bicho morto dali e que pelo que tudo indica quem faria isso ( e fez ) seria o coitado de um funcionário da limpeza pública??? " Ah, mas ele é pago para isso ", viu o trouxa, o coveiro também é... ... ...
E ainda, como os " intrusos " de certo retornaram, agora " arrancaram o banco ", isso mesmo, arrancaram o banco que era chumbado ao chão com concreto e colocaram solto um pouco mais para lá... mais para o lado do vizinho no caso, impunes e ao melhor estilo " o vizinho que se foda ".
Veja bem, nem os " maconheiros " que é como dizem por lá não foram capazes de tamanhos ATOS DE VANDALISMO como esses que acabo de descrever aí em cima, sim, a atitude relacionada ao " bicho morto " é um sério problema de saúde pública e deveria ter sido investigado e punido, viola qualquer regra sanitária e de bom senso também, é nojento e merece repúdio.
Já a retirada do banco é nada mais nada menos que destruição do patrimônio público ou do bem comum, sei lá, pouco entendo disso, mas também caberia investigação e punição, sem contar que, pelo que " supomos " as pessoas são ( ou eram ) livres para fazer na rua o que bem entenderem de suas vidas desde que não prejudiquem direta ou indiretamente a vida de outrem e de fato.
Enfim, diversos eram os meios para resolver essa situação, diversos também eram os recursos e os órgãos a quem recorrer para que ( mais ) esta situação fosse resolvida de forma no mínimo coerente, e porque não dizer " extra sensacionalismos de redes sociais ".
Agora é aguardar para ver, ainda acho que não termina aí o
" problema ", até porque o mesmo não foi resolvido, simplesmente forçaram os " intrusos " a mudar de endereço e mais uma vez ao melhor estilo " o vizinho que se foda "...
Ainda acho, mas só acho mesmo que são essas atitudes um tanto precipitadas e por que não dizer hipócritas que fomentam ainda mais a marginalidade e em todos os lugares do mundo, isso só deve incitar ainda mais o ódio nos " então marginais " que não se darão por vencidos e hora ou outra vão apresentar as suas " teses ", e até acho que só não fizeram ainda porque todo esse " discurso " é premeditado para correr ali, em rede fechada, sob os aplausos de seus " cúmplices ".
Então, eu particularmente, como " usuário e dependente " desse trajeto ( e usava o banco também ) resolvi colocar aqui o meu leigo e ignorante ponto de vista acerca do assunto e posso garantir, é muito melhor passar por um lugar e sentir cheiro de " merda de vaca queimada " do que sentir o cheiro de " bicho putrefato ". Mas claro que entendo que neste mundo tem gosto pra tudo...
Ah, e acreditem, não me faltou gente para vir aqui me " buzinar no ouvido " no meio do texto: " É, mas peraê, ali moram autoridades de toda sorte... ", ( risos ), foda-se, aliás, muito me admira essas autoridades todas não terem resolvido o problema antes e de forma a não prejudicar a vida de terceiros como foi o caso, sim, se alguém ali está prejudicando a vida de alguém é o " crânio " ( e seus cúmplices ) que arquitetou do projeto do bicho morto á retirada do banco.
Bem, cada um oferece o que tem e para mim esse foi só mais um exemplo claro do " JOGANDO A RAPOSA MORTA NO TERRENO DO VIZINHO.", como se nós aqui de dentro não fossemos os únicos ou maiores responsáveis pelo que ocorre no mundo ali fora.
Viva a liberdade de expressão ( em redes sociais inclusive ), mas sem discriminação, sem preconceito e sem ataques que não sejam lá, no " corpo a corpo " para no mínimo, dar á outra parte o direito de defesa...!
" O LOBO SEMPRE SERÁ MAU SE VOCÊ OUVIR APENAS A VERSÃO DA CHAPEUZINHO VERMELHO.".

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