Cultura, ou você tem, ou você não tem!
Estava vendo uma reportagem sobre um avião Argentino que pousou em nosso aeroporto para resgatar uma Argentina que sofreu um acidente em nossa região. QUE LIÇÃO DE MORAL!!! Moral, humanidade e patriotismo, entre dezenas de outros.
Essa reportagem me fez lembrar uma volta de férias, de Balneário Camboriú para cá, mais precisamente dia 22 de Janeiro de 2010. Como de costume parei para fazer uma oração em Nossa Senhora Salete, agradecer pela viagem ter sido tranquila até ali e pedir que continuasse tranquila de hora em diante, o dia estava lindo, o sol ardia em minha cabeça enquanto rezava.
Quem poderia imaginar que 5 minutos depois, já subindo a serra, cairia uma das maiores tempestades que já vi na vida, o início dela, uma tempestade que se dirigiria a Joinville e arrasaria a cidade e seus arredores naquela ocasião.
Vento, muito vento, e o granizo começou a cair, sem água, começou cair no seco mesmo. Nem um quilômetro adiante, já chovia muito forte, o granizo continuava, o vento também e pedaços de árvores e pedras começavam a invadir o asfalto, nesta altura, quase uma pista de sky...
A sugestão ante ao desespero e ao desconhecido foi parar em meio a pista, como tantos outros, ligar o alerta e rezar enquanto esperava e sentia a fúria do desconhecido nos tocar com galhos de árvores e granizo caindo sobre o carro. Foram minutos de desespero e eu ali, em meio a minhas orações atropeladas já contabilizava o prejuízo no meu carro em sua primeira viagem... Brasileiro de merda!
Sei lá se por força das orações ou o que, a tempestade começou a ceder, perder força e acabou virando dia outra vez, com garoa e o sol acendendo novamente.
Partimos, suados, chorosos, crianças assustadas, mas ilesos. Andamos 2 quilômetro e o trafego parou, de vez! Curioso, como todo brasileiro de merda, desci do carro e caminhei quase um quilômetro à frente para ver o que tinha acontecido. Uma árvore enorme trancava a pista de fora a fora, e as filas já somavam mais de 100 carros em cada sentido, e a " brasileirada " lá, assim como eu, olhando e esperando por uma absolvição que sei lá quanto tempo demoraria para chegar, se chegasse!
Eram mais de 100 brasileiros reunidos em torno daquela árvore caída na pista, uns no celular tentando um contato que nunca iam conseguir, outros desesperados com o prejuízo de seus carros e outros ainda como zumbis, sem conseguir sequer pensar.
Eis que na faixa contraria da que eu estava, vem um carreteiro, aproveitando que todo o lado direito estava ocupado com nossos carros, todavia a outra faixa desocupada e pára na contra mão com uma carreta quase zerada, primeiras viagens imagino.
Nossa, a " brasileirada " pirou!
" Onde já se viu um filha da puta desses entrar na contramão?", " Só pode estar bêbado esse imundice " e a frase matadora: " ESSE FILHO DA PUTA SÓ PODIA SER UM ARGENTINO... ".
O Argentino parou sua carreta carregada na contra mão e de frente ao obstáculo enquanto a " brasileirada " era só verbo e críticas, desceu do caminhão tranquilamente, em questão de segundos olhou o obstáculo, abriu a caixa de ferramentas de seu caminhão e de lá tirou duas cintas novas, os quais amarrou um lado na árvore e outro no caminhão, SOZINHO! Com um sinal de olhar pediu para que a " brasileirada " se afastasse e o fizeram. Em menos de 3 minutos nosso ANJO DA GUARDA já havia rebocado a árvore que se partiu em dois pedaços com a força do caminhão e colocado ela ao lado, no barranco. Não há dúvidas e tenho registrado em vídeo o risco em que ele colocou, tanto sua carreta quanto a carga que estava sobre ela. Até a manobra ele fez sozinho, afinal, nós, a " brasileirada " só olhávamos e sentíamos aquele misto de desespero com VERGONHA.
Findado isto, recolheu as cintas, calmamente foi até o lado do caminhão, lavou bem as mão e os pés com sabonete, calçou outra vez sua sandália, afinal, também precisava seguir viagem e foi o primeiro a partir enquanto a " brasileirada ", nunca se sentindo TÃO INÚTIL, começou a remover as folhas que sobraram na pista para melhorar a passagem.
Enfim, todos seguimos, e, se no lugar da árvore, tivesse desabado um prédio no meio da pista, aquele ARGENTINO teria tirado dali... ele tinha ideais, rever a família deveria ser um deles, enquanto os bobos olhavam, inclusive esse que vos escreve.
Em resumo: EU tive o PRAZER de ver UM ARGENTINO surrar na CARA de quase CEM BRASILEIROS, sem sequer encostar um dedo! E o desprazer por ter apanhado junto...
Obrigado por aquele dia NOSSA SENHORA SALETE, por ter nos enviado um ANJO DA GUARDA e tê-lo acompanhado até sua pátria, até sua casa e até sua família, bem como a nós todos, essa " brasileirada bunda mole ".
Essa reportagem me fez lembrar uma volta de férias, de Balneário Camboriú para cá, mais precisamente dia 22 de Janeiro de 2010. Como de costume parei para fazer uma oração em Nossa Senhora Salete, agradecer pela viagem ter sido tranquila até ali e pedir que continuasse tranquila de hora em diante, o dia estava lindo, o sol ardia em minha cabeça enquanto rezava.
Quem poderia imaginar que 5 minutos depois, já subindo a serra, cairia uma das maiores tempestades que já vi na vida, o início dela, uma tempestade que se dirigiria a Joinville e arrasaria a cidade e seus arredores naquela ocasião.
Vento, muito vento, e o granizo começou a cair, sem água, começou cair no seco mesmo. Nem um quilômetro adiante, já chovia muito forte, o granizo continuava, o vento também e pedaços de árvores e pedras começavam a invadir o asfalto, nesta altura, quase uma pista de sky...
A sugestão ante ao desespero e ao desconhecido foi parar em meio a pista, como tantos outros, ligar o alerta e rezar enquanto esperava e sentia a fúria do desconhecido nos tocar com galhos de árvores e granizo caindo sobre o carro. Foram minutos de desespero e eu ali, em meio a minhas orações atropeladas já contabilizava o prejuízo no meu carro em sua primeira viagem... Brasileiro de merda!
Sei lá se por força das orações ou o que, a tempestade começou a ceder, perder força e acabou virando dia outra vez, com garoa e o sol acendendo novamente.
Partimos, suados, chorosos, crianças assustadas, mas ilesos. Andamos 2 quilômetro e o trafego parou, de vez! Curioso, como todo brasileiro de merda, desci do carro e caminhei quase um quilômetro à frente para ver o que tinha acontecido. Uma árvore enorme trancava a pista de fora a fora, e as filas já somavam mais de 100 carros em cada sentido, e a " brasileirada " lá, assim como eu, olhando e esperando por uma absolvição que sei lá quanto tempo demoraria para chegar, se chegasse!
Eram mais de 100 brasileiros reunidos em torno daquela árvore caída na pista, uns no celular tentando um contato que nunca iam conseguir, outros desesperados com o prejuízo de seus carros e outros ainda como zumbis, sem conseguir sequer pensar.
Eis que na faixa contraria da que eu estava, vem um carreteiro, aproveitando que todo o lado direito estava ocupado com nossos carros, todavia a outra faixa desocupada e pára na contra mão com uma carreta quase zerada, primeiras viagens imagino.
Nossa, a " brasileirada " pirou!
" Onde já se viu um filha da puta desses entrar na contramão?", " Só pode estar bêbado esse imundice " e a frase matadora: " ESSE FILHO DA PUTA SÓ PODIA SER UM ARGENTINO... ".
O Argentino parou sua carreta carregada na contra mão e de frente ao obstáculo enquanto a " brasileirada " era só verbo e críticas, desceu do caminhão tranquilamente, em questão de segundos olhou o obstáculo, abriu a caixa de ferramentas de seu caminhão e de lá tirou duas cintas novas, os quais amarrou um lado na árvore e outro no caminhão, SOZINHO! Com um sinal de olhar pediu para que a " brasileirada " se afastasse e o fizeram. Em menos de 3 minutos nosso ANJO DA GUARDA já havia rebocado a árvore que se partiu em dois pedaços com a força do caminhão e colocado ela ao lado, no barranco. Não há dúvidas e tenho registrado em vídeo o risco em que ele colocou, tanto sua carreta quanto a carga que estava sobre ela. Até a manobra ele fez sozinho, afinal, nós, a " brasileirada " só olhávamos e sentíamos aquele misto de desespero com VERGONHA.
Findado isto, recolheu as cintas, calmamente foi até o lado do caminhão, lavou bem as mão e os pés com sabonete, calçou outra vez sua sandália, afinal, também precisava seguir viagem e foi o primeiro a partir enquanto a " brasileirada ", nunca se sentindo TÃO INÚTIL, começou a remover as folhas que sobraram na pista para melhorar a passagem.
Enfim, todos seguimos, e, se no lugar da árvore, tivesse desabado um prédio no meio da pista, aquele ARGENTINO teria tirado dali... ele tinha ideais, rever a família deveria ser um deles, enquanto os bobos olhavam, inclusive esse que vos escreve.
Em resumo: EU tive o PRAZER de ver UM ARGENTINO surrar na CARA de quase CEM BRASILEIROS, sem sequer encostar um dedo! E o desprazer por ter apanhado junto...
Obrigado por aquele dia NOSSA SENHORA SALETE, por ter nos enviado um ANJO DA GUARDA e tê-lo acompanhado até sua pátria, até sua casa e até sua família, bem como a nós todos, essa " brasileirada bunda mole ".
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