sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

NAS MARGENS DO “RIO DO PEIXE”, EU SENTEI E CHOREI...


Revivendo e repostando alguns anos atrás...

NAS MARGENS DO “RIO DO PEIXE”, EU SENTEI E CHOREI...


Parece uma alusão ao grande escritor Paulo Coelho, antes fosse, é agonia mesmo; São 6:45 de um amanhecer um pouco diferente, um amanhecer chuvoso de 01/Agosto, daqueles que geralmente a gente aproveita para dormir até mais tarde principalmente por se tratar de um amanhecer de Sábado e todos trabalhamos a semana inteira... mas não, some o sono, a cidade está mais barulhenta que de praxe, vizinhos começam a correria com a finalidade de salvar as suas coisas, os curiosos passam em seus carrões... adivinhe... ele mesmo! ... é o bruxulento Rio do Peixe retornando mais uma vez das profundezas do inferno, tomara que tudo pare por aí, tomara em breve todos pensemos “ foi só mais um susto ” mas, mas só mesmo daqui a algumas horas é que iremos saber o tamanho do prejuízo, ou não, que ele trouxe mais uma vez a nós, a população ribeirinha, população essa que como eu quem sabe também já tenha cogitado a mesma idéia “ ... bem que podia secar e virar quem sabe uma pista de arrancadão!!. ”.
Ontem a noite ainda por coincidência ou não, remexia fotos que me lembraram a famosa e trágica enchente de 1983, que tragédia, aqui em casa perdemos tudo, até a casa perdemos. Salvamos apenas nosso fusca 65 porque retiramos da garagem 3 minutos antes dela desabar. E o rio ali, continua a subir... 
Claro que fenômenos naturais acontecem e basta ser da população ribeirinha como eu para sentir isso na própria pele. Mas, uma pergunta? Será que se a “ droga da draga ”, aquela mesma, que comentasse sucateada tivesse retornado a uns três anos atrás (onde andava ela a três anos atrás???), a situação não seria um pouco diferente? Acho que sim! ... ou quem sabe pelo menos ameninasse o problema. Bem, pelo menos olhando lá pro lado do “ PARQUE CENTRAL ” essa é a impressão que se tem, impressão esta que não é a mesma de quem olha aqui atrás de minha casa (próximo ao antigo Chaminé), logo na curva do rio, horrível, um verdadeiro descaso. (... e quem aproveita o descaso são nossas queridas e estimadas capivaras)... deixa elas!
Semana passada ainda, conversava eu com um amigo, comerciante estabelecido aqui pertinho, no Largo Santelmo e ele me falava do pouco número de vagas no estacionamento rotativo daquele local em relação ao crescimento da cidade, e ao grande número de veículos ( bem, ai já é outro assunto... ), ao que me fez pensar o seguinte: Já que não tem jeito, a “ droga da draga “ não vem mesmo para este lado ( próximo ao antigo Chaminé ) por exemplo, ... e olha que muito se comenta sobre a recuperação do Rio do Peixe, não seria recuperação de algumas partes do Rio do Peixe?, então como dizia deveríamos propor as autoridades responsáveis que criassem um “ acesso ” até dentro do rio para fins de estacionamento, tendo em vista que na curva do rio que me refiro tem tanto mato (que la de vez em quando é ‘meio‘ roçado) e tanta terra, mais tanta terra que imagino eu, leigo, sairia dali umas 3.000 caçambas (jogando baixo), então, já que a “droga da draga” (sucateada) não chega ali, que se transformasse em estacionamento (teria sido útil até para o parque de diversões que estava instalado ali perto, quem sabe não teria tido mais sucesso tal parque se fosse montado ali mesmo, nesse imenso espaço que atrapalha o fluxo das águas do rio). Vemos que esse espaço que ocupa outro espaço dentro do rio, se fosse roçado e sinalizado, caberia ali em torno de trinta carros mais ou menos, o que desafogaria o estacionamento do Largo Santelmo, daria largas a licitações (rs) e faria de Caçador a primeira cidade do Brasil a ter um “ estacionamento dentro do rio ”, que tal? A terra é tanta naquele local e tão solidificada que poderia ali nesse braço de rio ser construída até uma casa, (ali você vê pescadores, jovens fazendo uso de entorpecentes, acampamentos e outras “ cocítas más... ” ), Você duvida? Vem ali na curva do rio próximo ao “ antigo Chaminé ”, senta e vê se você não vai chora também...
Bem, 7:30 da manha, vou dormir, afinal para azar do Rio do Peixe e sorte dos ribeirinhos o sol começa a aparecer, hora de nós ribeirinho tentar se acomodar um pouco, isso se a chuva não começar a cair novamente e quem sabe termos que retroceder a 1983. Acho que foi só o susto, quem bom. Mas que ao menos sirva para despertar à realidade as autoridades competentes (?), porque enquanto isso garramos todas nossas esperanças na DEFESA CIVIL que está sempre vigilante enquanto o PODER PÚBLICO parece estar adormecido! Mas que a “ droga da draga “ há de dar sinal de vida, há, isso há...!!!

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