sexta-feira, 28 de julho de 2017

RAUL SEIXAS, O ARTISTA MAIS CULTUADO DOS ÚLTIMOS 40 ANOS.

RAUL SEIXAS, O ARTISTA MAIS CULTUADO DOS ÚLTIMOS 40 ANOS.

( ponto de vista / pesquisa / assunto sugerido ),
Raul Seixas:
Idade: 70 anos
Data do Nascimento: 28/06/1945
Data da Morte: 21/08/1989
Nasceu há 70 anos
Morreu aos 44 anos
Morreu há 25 anos.
Raul Seixas foi um músico, compositor e cantor brasileiro, um dos grandes representantes do rock no Brasil. É conhecido por músicas como “ Maluco Beleza ” e “ Ouro de Tolo ”.
Raul Santos Seixas ( 1945-1989 ) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 28 de Junho de 1945. Desde a adolescência, ficou impressionado com o fenômeno do Rock and Roll, o que levou a criar uma banda chamada " Os Panteras ".
Lançou o seu primeiro disco em 1968, “ Raulzito e seus Panteras ”. Mas o sucesso veio mesmo depois do lançamento do disco “ Krig-ha, Bandolo! ” ( 1973 ), cuja música principal, “ Ouro de Tolo ”, fez grande sucesso no Brasil. O disco tinha outras músicas de grande repercussão, como “ Mosca na Sopa ” e “ Metamorfose Ambulante ”.
Raul Seixas se envolveu com ocultismo, estudou filosofia e psicologia, o que o fez um dos poucos compositores a tentar imprimir suas idéias em letras aliadas ao som vibrante do Rock, juntamente com ritmos nordestinos.
Em 1974, criou a Sociedade Alternativa, um conceito de sociedade livre inspirada no ocultista Aleister Crowley e que foi tema de uma de suas canções do disco " Gita " ( 1974 ).
Raul Seixas produziu bons trabalhos como " Novo Aeon " ( 1975 ), " Metrô Linha 743 " ( 1983 ), " Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! " ( 1987 ) e " A Panela do Diabo "( 1989 ), este último, em parceria com o roqueiro Marcelo Nova.
Raul Seixas foi considerado um dos maiores músicos brasileiros, com grande número de admiradores.
Raul Seixas enfrentou sérios problemas com o álcool. Faleceu no dia 21 de Agosto de 1989, com apenas 44 anos, vítima de pancreatite aguda.
Raul se interessava por filosofia ( principalmente metafísica e ontologia ), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! ( 1987 ) e A Panela do Diabo ( 1989 ), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos ( principalmente álbuns póstumos ) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Em Outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.
Em 1972, Raul Seixas decide participar do Festival Internacional da Canção, sendo convencido por Sérgio Sampaio. O cantor compõe duas músicas, " Let Me Sing, Let Me Sing ", defendida pelo próprio Raul e " Eu Sou Eu e Nicuri é o Diabo ", defendida por Lena Rios & Os Lobos. Ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Rapidamente, Raul foi contratado pela gravadora Philips. Na época, ele também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e tem o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical.
No ano de 1973, Raul consegue um grande sucesso com a música " Ouro de Tolo " no álbum Krig-ha, Bandolo!. A música possui uma letra quase autobiográfica, mas que também debocha da Ditadura e do " Milagre Econômico ". O mesmo LP, continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: " Metamorfose Ambulante ", " Mosca na Sopa " e " Al Capone ". Raul Seixas finalmente alcança grande repercussão nacional, graças a divulgação da imagem do cantor como ícone popular. Porém, logo a imprensa e os fãs da época, foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor.
Suas coletâneas:
1981 - O Melhor De Raul Seixas
1982 - A arte de Raul Seixas
1983 - O Pacote Fechado de Raul Seixas
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll
1985 - Raul Seixas Rock
1986 - Caminhos
1986 - Raul Rock Seixas Volume 2
1987 - Caroço de Manga
1988 - Metamorfose Ambulante
1988 - O Segredo do Universo
1988 - Raul Seixas Para Sempre
1990 - Raul Seixas - Personalidade - The Best of Brazil
1990 - Maluco Beleza
1991 - As Profecias ( Contém uma faixa inédita )
1992 - O Baú do Raul
1993 - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas
1994 - Minha História
1995 - Geração Pop Vol.2: Raul Seixas
1996 - MPB Compositores 4: Raul Seixas
1997 - As Melhores do Maluco Beleza
1998 - Documento
1998 - 20 Grandes Sucessos de Raul Seixas
1998 - Preferência Nacional
1998 - Música! O Melhor da Música de Raul Seixas
1999 - Brilhantes: Raul Seixas
1999 - Millennium: Raul Seixas
2000 - Areia da Ampulheta
2000 - Enciclopedia Musical Brasileira
2001 - Warner 25 Anos: Raul Seixas
2002 - Série Identidade: Raul Seixas
2002 - Série Gold: Raul Seixas
2003 - Anarkilópolis ( Contém duas faixas inéditas )
2004 - Essential Brasil: Raul Seixas
2005 - O Baú do Raul Revirado ( álbum com raridades vendido somente com o livro de mesmo nome )
2005 - Novo Millennium: Raul Seixas
2005 - Série Bis: Raul Seixas
2006 - Warner 30 Anos: Raul Seixas
2008 - Sem Limite: Raul Seixas
2009 - 20 Anos sem Raul Seixas ( Reedição de Documento com uma faixa inédita extra )
2011 - MPB no JT
Suas trilhas sonoras:
1973 - A Volta de Beto Rockfeller
1973 - Rosa dos Ventos
1974 - O Rebu
1983 - Plunct, Plact, Zuuum
1984 - Plunct, Plact, Zuuum II
2002 - Cidade de Deus
2009 - Viver a Vida - Rede Globo
2014 - Vitória - Rede Record
Apesar de ser considerado um ícone da música popular brasileira, Raul Seixas teve diversos altos e baixos durante a sua carreira, grande parte por conta do seu alcoolismo, que o deixou em condições ruins ao longo da vida. O artista morreu na manhã do dia 21 de Agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca decorrente do consumo de álcool e da sua diabetes.
Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu na cidade de Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana. Tinha um irmão, quatro anos mais novo, Plínio Seixas.
Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha à disposição, na biblioteca do pai. Até o final de sua vida, sempre foi avançado para sua época, o que é comprovado pelas músicas por ele compostas e que até hoje são executadas. Como seu parceiro musical Paulo Coelho já disse: " Raul Seixas não é passado, é presente! Futuro!.".
A genialidade de Raul não costumava andar só. Ao longo da vida o artista contou com vários parceiros para letras e melodias, muitos deles aparecem no filme com depoimentos emocionantes e divertidos. Tendo uma vida marcada por fases tão diferentes, é natural que algumas entrevistas se mostrem contraditórias entre si, mas um ponto alto do filme é manter exatamente uma característica muito presente na vida e obra de Raul, ou seja, a fuga do maniqueísmo para mostrar que o mundo é mais complexo do que a divisão entre certo e errado pode sugerir.
Repletas de metáforas e com assuntos complexos, ainda que abordados propositalmente de forma simples, algumas músicas de Raul, sobretudo as que foram compostas em sua fase mais mística, possuem diversas interpretações que muitas vezes chegam a conclusões contrárias. Gerar polêmica era a provável intenção do músico e se equivocam aqueles que pensam compreender definitivamente uma das obras daquele que já dizia ter passado por todas as religiões, filosofias, políticas e lutas e que aos Onze anos já desconfiava da verdade absoluta.
Com o auge de sua carreira no auge da ditadura militar, Raul driblou várias vezes a censura, mostrando de forma direta e discreta o ouro de tolo que era o crescimento econômico do período. Não deixou de engrossar o número de exilados da época, fazendo do período que passou nos Estados Unidos uma grande aprendizagem. Ainda que a carreira internacional que tanto almejava não tenha decolado, o artista deixou algumas de suas marcas no país, como suas músicas e familiares.
Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador. Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas. No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de Setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem. Em 4 de Dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância. Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia. Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos. O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos.Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll, em seus primórdios, na loja Cantinho da Música.
No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão. Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla. Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: " me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, mascando chiclete ".O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças. Embora Raul não gostasse muito disso, " ia na onda, pois o rock ( pelo menos a meu ver ) tinha toda uma maneira de ser ".
Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961. Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura. O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa. Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul. Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços. Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado " Mêlo " ( algo como " amalucado " ), que viajava para diversos lugares imaginários como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores. Segundo Raul, Melô era sua " outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu.". Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator. Ambos os irmãos tinham algo em comum: Adoravam literatura, mas odiavam a escola. Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: " Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la.".
Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luiz Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos.
Enquanto isso, Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. " Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard.". Com o passar do tempo, a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relâmpagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama, passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras, tendo em sua formação definitiva além de Raulzito, os integrantes Mariano Lanat, Eládio Gilbraz e Carleba.
Em 1967, Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses, completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. Com isso, casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro.
A Sociedade Alternativa, com sede alugada, papel timbrado e relatórios mensais, chegou a anunciar a aquisição de um terreno em Minas Gerais, para a construção da Cidade das Estrelas, uma comunidade onde a única lei era: “ Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei.”. Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A obsessão de Raul Seixas e Paulo Coelho em construir “ uma verdadeira civilização thelêmica ”, evidentemente, trouxe problemas com a Censura. A letra da música " Como Vovó já Dizia " composta pelos dois, teve de ser mudada. Logo no show de lançamento, a polícia apreendeu o gibi/manifesto " A Fundação de Krig-Ha " e o queimou como material subversivo. A Ditadura, então, através do DOPS ( Departamento de Ordem Política e Social ) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo.
Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos, com suas respectivas esposas, Edith Wisner e Adalgisa Rios. Muitas histórias são contadas sobre a estadia de Raul Seixas nos Estados Unidos, como seu encontro com John Lennon, mas ninguém sabe ao certo se são verdadeiras. No entanto, o LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que forçou a Ditadura a trazê-los de volta para o Brasil. O álbum Gita rendeu à Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias, sendo considerado o LP de maior sucesso de sua carreira. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone.
Raul Seixas teve muitas mulheres, como mostra o documentário “ Raul: o início, o fim e o meio ”, de Walter Carvalho, que estreou em Maio de 2012 nos cinemas. A primeira, no entanto, Edith, que se recusou a aparecer no filme, é considerada por amigos e familiares do músico o grande amor de sua vida e até, para alguns, a causa da entrega ao alcoolismo, vício que ajudou a matá-lo precocemente, aos 44 anos, vítima de uma pancreatite em consequência da diabete, em 1989.
Enfim, tentar falar sobre Raul é praticamente impossível e cada vez que tentamos não conseguimos finalizar com sucesso, se eu fosse ouvir meu coração tentaria narrar aqui ( mesmo que com a ajuda de pesquisas ) toda a sua vida, mesmo que se o fizesse somente baseado em experiências também iria longe, aliás, foi exatamente ele quem " embalou " toda a minha juventude, época esta em que decorei todas as suas quase 1.000 músicas e que, cada vez que ouvia uma delas tirava da mesma uma interpretação totalmente diferente da interpretação que dei quando ouvi em outra ocasião anterior, para encerrar, Raul é e continuará sendo para sempre um ícone, um ídolo, um gênio, um " monstro sagrado " daqueles que não permitem cópias, e para nossa sorte, para a sorte do seu público é como ele mesmo dizia: " os homens passam, mas as músicas ficam...".
E eu em especial e na condição de " fã número 1 " sigo daqui ( junto com mais essa monstruosa legião de fãs ), ETERNAMENTE RAULSEIXISTA...!
Para que possamos relembrar um pouquinho do nosso mestre reservamos alguns marcos importantes acerca do assunto:
1 - Uma entrevista concedida por Raul Seixas ( já debilitado e pouco tempo antes de sua morte ) a Jô Soares.
2 - A íntegra do documentário " Raul, o início, o fim e o meio ".
3 - Curiosidade 1.
4 - Curiosidade 2.
5 - Metamorfose Ambulante.
" A ARTE DE SER LOUCO É JAMAIS COMETER A LOUCURA DE SER UM SUJEITO NORMAL.". - Raul Seixas.

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